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Garotinho diz ter sido agredido na prisão de Benfica

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O ex-governador Anthony Garotinho (PR) denunciou que foi agredido na madrugada desta sexta-feira, 24, na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio. Ele afirmou ter sido abordado em sua cela por um homem de calça jeans. O desconhecido teria lhe dado golpes com um porrete no joelho e no pé. Ele prestou queixa na 21ª Delegacia de Polícia, em Bonsucesso, na manhã desta sexta, e foi encaminhado para exame no Instituto Médico Legal (IML), informa reportagem de Constança Rezende, do Estadão.

Segundo relatado pelo ex-governador, o agressor teria dito “que ele falava demais. A Secretaria de Administração Penitenciária informou que “aguarda o laudo do Instituto Médico Legal que vai definir acerca (sic) das lesões alegadas pelo interno Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira”. O Ministério Público Estadual informou que vai pedir a transferência de Garotinho para outra unidade prisional.

Na quinta-feira, 23, a filha do ex-governador, Clarissa Garotinho, secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação da capital, divulgou nota. Nela, relata preocupação com a integridade física de seu pai.

“Peticionei (a) várias autoridades cobrando a responsabilidade do Estado pela integridade física de meu pai, Anthony Garotinho. Apesar do pedido impetrado pelo advogado de manter Garotinho custodiado em Quartel dos Bombeiros (do Humaitá, onde o ex-governador ficou preso algumas horas), ele foi transferido nesta quarta-feira para o mesmo presídio onde Sergio Cabral, (Jorge) Picciani, Sergio Cortes e outros personagens da política fluminense estão presos. Acontece que Garotinho há anos acusa esses personagens publicamente de corrupção.”

A secretária afirmou já ter entrado com habeas corpus em favor de Garotinho. “Esperamos que a Justiça seja restabelecida”, declarou. ”Mas enquanto isso não acontece estamos preocupados em garantir a integridade física deles. Denúncias graves não podem ser tratadas como meras fantasias, ainda mais vindo de agente que atua no sistema penitenciário. As petições são uma forma de proteção”. completou. Ela relatou que ameaças contra o ex-governador teriam sido denunciadas por um agente penitenciário.

Segundo o advogado de Garotinho, Carlos Azeredo, agentes da SEAP serão chamados para depor.

A Cadeia Pública José Frederico Marques abriga boa parte da cúpula do poder fluminense nos últimos 20 anos. Lá estão presos três ex-governadores (Cabral, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho) e três ex-presidentes da Assembleia Legislativa (de novo Cabral, Paulo Melo e Picciani). Também estão detidos lá os ex-secretários Régis Fichtner (Governo), Sérgio Côrtes (Saúde), Wilson Carlos (Governo) e Hudson Braga (Obras). Na última quinta-feira, a prisão recebeu a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, que teve revogada a prisão domiciliar.

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Cássio Cunha Lima é destaque em série da TV Brasil sobre a Constituição brasileira; confira

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O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi convidado e participou da série “Senado, a História que Transformou o Brasil”, veiculada pela TV Brasil e que, com uma narrativa que conecta o passado ao presente, destaca momentos decisivos na história legislativa brasileira, mostrando, especificamente neste primeiro episódio, a importância do Senado brasileiro na conquista e fortalecimento da democracia do país que foi brutalmente atacada por vândalos no dia 08 de janeiro de 2023.

A série conta com áudios e vídeos históricos de historiadores, especialistas e personagens das maiores conquistas obtidas pelos cidadãos brasileiros junto ao Estado ao longo dos 200 anos da criação do parlamento no Brasil.

Cássio Cunha Lima, na fala que pode ser conferida a partir do minuto 43:06 do vídeo, relembra do momento crucial para o Brasil que foi a votação de uma Assembleia Constituinte para criação e votação da nossa Constituição, em 1988, após 20 anos de prevalência de uma ditadura militar.

Havia uma sociedade que estava com um ânimo aguerrido pra lutar pelos seus direitos pra conquistar essa Constituição Cidadã, como foi batizada por doutor Ulisses [Guimarães], que trouxe avanços inegáveis na organização do Estado Brasileiro“, frisou Cássio.

Confira o vídeo:

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“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

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Redação do Portal da Capital

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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