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Brasil é líder mundial em ataques de phishing; saiba como evitar

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O Brasil é líder mundial em ataques de phishing, quando o usuário é infectado após clicar em um link suspeito ou fazer download de um arquivo malicioso. Segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky, 28,30% dos internautas brasileiros já foram afetados este ano por esse tipo de ciberataque de janeiro a novembro deste ano.

Nos últimos meses, golpes usando a técnica de phishing circularam pelo WhatsApp oferecendo promoções ou prêmios em nome de empresas conhecidas, como a Gol e O Boticário, revela reportagem de Thaís Augusto, da Veja.

A fraude já foi comum em dispositivos desktops, como os computadores, mas foi adaptando-se. “Com a crescente utilização do telefone, o phishing tem migrado para os dispositivos móveis. Há casos que atingiram 2 milhões de pessoas em 20 dias, é uma técnica muito eficiente”, diz o pesquisador de segurança da Kaspersky, Thiago Marques.

Ainda segundo ele, durante a Black Friday, o phishing é a técnica mais comum contra os consumidores. “Se a pessoa recebeu o link de uma promoção, precisa ficar atenta a quem enviou aquele site. Se você sabe que o celular custa dois mil reais, mas encontrou uma loja vendendo por 500 reais, desconfie do preço. Não tem Black Friday que dá esse desconto. Não acesse lojas que você não conhece e não clique em links de promoção, mesmo de lojas conhecidas, se viu a notícia vá diretamente no site oficial e procure lá o produto”.

Atualmente, o Brasil é o segundo país mais afetado por ataques bancários – só perde para a Rússia. O roubo de dados é o principal objetivo dos cibercriminosos.

Bancos e fintechs devem enfrentar uma nova realidade de múltiplos ataques. “Antes, a técnica era utilizada contra os clientes do banco. Hoje não é bem assim, o usuário é uma presa mais fácil, porém o retorno para o criminoso é menor. Atacar diretamente um banco dá muito mais trabalho, mas financeiramente é mais vantajoso. Isso já tem acontecido e a tendência é aumentar o número de ataques, ainda mais com a entrada das fintechs, que muitas vezes não estão preparados para o cenário de ataques avançados no Brasil”, afirmou Marques.

Pequenas empresas

Os ataques cibernéticos não devem mais restringir-se às grandes corporações. A facilidade de infiltrar-se nos sistemas das pequenas e médias empresas vão torná-las alvos frequentes dos cibercriminosos, segundo previsões de cibersegurança para 2018 da Kaspersky, empresa de segurança de dados.

“Só pelo fato de movimentarem dinheiro, essas empresas são interessantes para os criminosos. Hoje em dia é difícil chegar em uma loja que não aceita pagamento por cartão de crédito. [O problema] vai afetar até mesmo as pequenas lojinhas, que vendem roupas ou doces e realizam transações”, afirmou Marques.

Ainda segundo ele, a intenção desse tipo de ataque é o roubo de informações sobre vendas ou dados de cartão de crédito. “A partir daí, é possível realizar outras operações fraudulentas”.

Eleições

Em ano de eleição presidencial, o Brasil deve sofrer com a manipulação das redes sociais – assim como ocorreu nas eleições norte-americanas em 2016, quando a Rússia foi acusada de influenciar na votação ao criar perfis falsos como apoio ao então candidato Donald Trump.

“Vamos ver muitos ataques para defender candidato A e proteger o candidato B. O Brasil vai ter um sério problema com isso no ano que vem e esses ataques não são tão simples de identificar”, disse o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini.

O uso de ransomware, que foi responsável por um dos maiores ataques cibernéticos deste ano e afetou 300.000 computadores, também se tornará mais frequente nos países da América Latina, segundo a empresa. O vírus “sequestra” os arquivos dos usuários e exige o pagamento de um resgate para liberar o acesso. A tática dos cibercriminosos será fazer uso de um builder, espécie de filtro que seleciona usuários e instituições para um ataque personalizado – o foco será os dispositivos móveis.

“A pessoa por trás do ataque não precisa nem ter noção de programação. Em menos de 10 minutos ele faz uma versão customizada e ataca quem quiser”, afirmou Marques.

Segundo Assolini, os usuários brasileiros ainda não foram afetados pelo ransomware móvel. “É um problema para os consumidores finais e não vai acabar porque é uma fonte fácil de dinheiro. A probabilidade de um usuário pagar o resgate de um dispositivo móvel é maior do que para um computador”, completou Assolini.

No próximo ano, também deve ser registrado um aumento nas brechas de segurança e privacidade de dispositivos conectados à internet. “É difícil comprar hoje um equipamento que não tenha conectividade, seja wi-fi ou conexão bluetooth, mas a adoção desses dispositivos pode trazer um risco maior para dentro de casa. Imagina uma TV que pode escutar o que todo mundo fala e envia essas informações para um lugar que você não tem ideia onde é? É possível saber que horas a pessoa chega em casa ou vai dormir só monitorando o horário de ligar e desligar a televisão”, explicou Marques.

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Cássio Cunha Lima é destaque em série da TV Brasil sobre a Constituição brasileira; confira

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O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi convidado e participou da série “Senado, a História que Transformou o Brasil”, veiculada pela TV Brasil e que, com uma narrativa que conecta o passado ao presente, destaca momentos decisivos na história legislativa brasileira, mostrando, especificamente neste primeiro episódio, a importância do Senado brasileiro na conquista e fortalecimento da democracia do país que foi brutalmente atacada por vândalos no dia 08 de janeiro de 2023.

A série conta com áudios e vídeos históricos de historiadores, especialistas e personagens das maiores conquistas obtidas pelos cidadãos brasileiros junto ao Estado ao longo dos 200 anos da criação do parlamento no Brasil.

Cássio Cunha Lima, na fala que pode ser conferida a partir do minuto 43:06 do vídeo, relembra do momento crucial para o Brasil que foi a votação de uma Assembleia Constituinte para criação e votação da nossa Constituição, em 1988, após 20 anos de prevalência de uma ditadura militar.

Havia uma sociedade que estava com um ânimo aguerrido pra lutar pelos seus direitos pra conquistar essa Constituição Cidadã, como foi batizada por doutor Ulisses [Guimarães], que trouxe avanços inegáveis na organização do Estado Brasileiro“, frisou Cássio.

Confira o vídeo:

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“Bancada da PB tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água”, diz Efraim

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Redação do Portal da Capital

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras! Junto com outras bancadas do Nordeste, Se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água.” Foi com essas palavras que o senador Efraim Filho (União-PB) sintetizou sua indignação com a suspensão, mais uma vez, da Operação Carro-Pipa na Paraíba.

Responsável por levar abastecimento de água a pelo menos 70 municípios do estado, a operação será suspensa a partir da segunda-feira (25), conforme comunicado do Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviado aos coordenadores da Defesa Civil neste sábado (23).

A alegação é de que a Operação Carro-Pipa (OCP) está suspensa temporariamente devido a falta de repasse de recursos por parte do governo federal. Para o senador Efraim, entretanto, esse pode já ser um dos efeitos da suspensão do orçamento.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”.

Por mais de uma vez, Efraim foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado.

“É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, disse o senador, visivelmente indignado.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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