Dirigentes da Universidade Estadual da Paraíba, em meio aos quais o próprio reitor Rangel Júnior, enalteceram, nesta quarta-feira (22), o Sistema de Acompanhamento da Gestão posto em prática pelo Tribunal de Contas do Estado. Trata-se de procedimento do qual tem resultado a presença constante e efetiva do TCE nos organismos sob sua jurisdição, a tempo da orientação e do esclarecimento.
“Quando um Tribunal de Contas atua no sentido de orientar a gestão pública, ele executa um trabalho ainda mais eficaz, uma vez que, com acompanhamento e controle, evitam-se prejuízos ao Erário e, consequentemente, à população. Além disso, essa orientação prima por algo de suma importância, que é a aplicação dos recursos públicos de forma eficiente e que atenda às demandas mais necessárias da sociedade”, comentou o reitor
O professor Rangel Júnior percebe que a sociedade, cada vez mais, exige transparência na gestão pública. “É importantíssimo que o controle social seja feito com relação a tudo o que envolve esta área, especialmente porque tudo o que aí é feito é financiado integralmente pela população, com seus impostos. Então, é fundamental que a boa prática de gestão seja constante e que, havendo equívocos, o gestor seja cobrado e o eventual erro sanado”, observou.
E concluiu: “Quem mais ganha com isso é a população que, em razão da ação do Tribunal, pode ter mais confiança na gestão pública. Nem sempre as pessoas conhecem como se dá uma execução orçamentária e financeira dos órgãos públicos, nem têm tempo suficiente para estudar o assunto. Então, quando o Tribunal fiscaliza e orienta, ele se torna os olhos do povo e, com isso, as chances de falhas na prestação do serviço público são minimizadas, gerando eficiência e promovendo maior qualidade de vida para a população. Desta forma, a importância de um Tribunal orientador e parceiro reflete-se, essencialmente, no ganho social que esse trabalho possibilita. Reflete-se, também, numa gestão pública mais responsável, eficiente e comprometida com o bem estar social.
“Esta é uma providência de extrema necessidade”, comentou, por sua vez, a pró-reitora de Gestão Administrativa da UEPB, professora Eliana Maia Vieira. A seu ver, um Tribunal que age desse modo pode e deve ser considerado um parceiro da boa gestão pública.
“A orientação, neste sentido, é iniciativa de muito bom proveito. Eu, pessoalmente, entendo que receber uma auditoria, mesmo para exame de contas anuais, é a melhor coisa. O problema, quando ocorre, é não seguir as orientações, é persistir no erro”, disse.
Outra dirigente da UEPB, a pró-reitora de Gestão Financeira Giovana Carneiro Pires Ferreira também aprovou a ideia de um Tribunal mais próximo e mais disposto a esclarecer e orientar seus jurisdicionados. “Quando preciso, conto sempre com essa ajuda imprescindível e muito valiosa”, observou.
A UEPB está recebendo, esta semana, as auditoras de contas públicas Luízi Costa e Erika Manuelle Campos então empenhadas no levantamento de informações e documentos relacionados aos exercícios de 2015 e 2016. O procedimento de auditoria, que prosseguirá até sexta-feira, iniciou-se nos gabinetes das duas pró-reitoras.