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Meirelles diz que decide se é candidato à Presidência no primeiro trimestre de 2018

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na noite desta segunda-feira que vai tomar uma decisão sobre uma possível candidatura à Presidência da República a partir do primeiro trimestre do ano que vem. Meirelles é filiado ao PSD, informa reportagem de Gabriela Valente, de O Globo.

—Vou cumprir as minhas funções e as minhas obrigações até o fim do primeiro trimestre do ano que vem. E, a partir daí, vamos olhar a situação e tomar uma decisão — afirmou o ministro.

Ao começar a discursar, Meirelles foi fortemente aplaudido. Subiu ao palco de um famoso restaurante de frutos do mar da capital federal aos gritos de “presidente”. Meirelles nunca confirmou oficialmente que pretende ser candidato no ano que vem.

Meirelles disse também que o Brasil pode crescer quase 4% no ano que vem. Num jantar com empresários, ele afirmou esperar que alguns economistas que preveem essa expansão da atividade econômica estejam certos.

— Impossível não é. Pode ser.

Na plateia, empresários brasilienses que formaram um grupo no WhatsApp intitulado “Empresários em Ação”. Ao anunciar o ilustre convidado, o anfitrião não poupou elogios. Chegou a dizer que ele é a pessoa mais importante do governo federal.

No palco, Meirelles foi questionado sobre quais as qualidades o próximo presidente precisa ter e se um dos pré-requisitos era ter sido ministro da Fazenda. Nesse momento, os empresários caíram na gargalhada.

— Tentam essa pergunta todos os dias — disse. — O importante é que o Brasil cresça. Estou focado nessa missão.

Meirelles listou as conquistas da atual equipe econômica: queda dos juros, da inflação e, principalmente, a volta do crescimento. Falou da retomada no início do ano com a safra, mas ressaltou que, agora, o crescimento está disseminado em todos os setores.

— Os dados indicam com confiança que o Brasil está crescendo e já saiu da recessão.

Aos jornalistas, Henrique Meirelles disse esperar que a reforma da previdência seja votada no dia seis. Questionado sobre a pressão dos parlamentares para aumentar o limite para acumulação de pensão e aposentadoria, fixado pelo governo em dois salários mínimos, ele afirmou que acha valor “bastante razoável”.

— O objetivo da reforma da previdência é eliminar privilégios. E essa é uma das formas.

BOLSA FAMÍLIA TEM DE AUMENTAR

Ele frisou que o debate atual é qual será o ritmo de crescimento daqui para frente. O ministro da Fazenda disse ainda que o governo tem não somente de manter, mas aumentar os programas sociais como o Bolsa Família.

No entanto, afirmou que a maior política social é criar o emprego. Ele prometeu diminuir o prazo para exportação de dez para quatro dias. E cortar 70% do tempo gasto para preencher a papelada para pagar impostos. Prometeu também a reforma tributária para o ano que vem.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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