Novamente Campina Grande é apontada como epicentro para o desenvolvimento do Nordeste.
Desta vez as potencialidades da cidade chamaram a atenção do atual o presidente do BNDES, Paulo Rabello, que esteve na cidade nesta segunda-feira, 20, para uma palestra sobre Desenvolvimento Regional.
O debate, realizado a convite da Unifacisa e da CDL, reuniu autoridades, como o prefeito Romero Rodrigues e o empresário Dalton Gadelha, um público de profissionais e estudantes das áreas de administração, economia, e dos setores de comércio e indústria.
“Vim conhecer a cidade e fiquei muito feliz, porque Campina Grande além de ser um pólo regional reconhecido há muitos anos é também um centro de futuras oportunidades e o BNDES quer proporcionar a condição de uma aceleração dos investimentos dessa região”, asseverou Paulo Rabello.
Para o presidente, Campina Grande tem acertado nas escolhas de desenvolvimento que tem feito, sobretudo aquelas que fomentam a retomada do setor industrial como o exemplo do Aluizio Campos.
“O principal desafio do BNDES é fazer com que a indústria brasileira volte a ter o lugar que teve no País, porque um país sem indústria não tem futuro e o papel de Campina para além de ser uma economia diversificada, é também impulsionar a indústria que precisamos apoiar. Por isso, o distrito no Aluízio Campos é muito bem-vindo e o nosso pessoal do BNDES pode ajudar nesse trabalho para movimentar essa proporção da participação do BNDES no conjunto residencial e industrial”, assegurou.
Rabello destacou o nível de desenvolvimento da cidade e usou dentre outros parâmetros a não identificação de miserabilidade a olho nu.
“Nós temos a obrigação de superar o estágio da miséria social e econômica e minha satisfação foi enorme de chegar aqui. Estou procurando até agora a pobreza absoluta e não estou encontrando esse cenário em Campina Grande”, avaliou.
Durante a palestra, o presidente ainda anunciou um novo programa de crédito para municípios que está em gestação.
“Estamos aperfeiçoando para submeter ao presidente um programa para 2018 que atenderá as municipalidades de pequeno porte. Campina Grande não é de pequeno porte, mas as linhas de crédito estarão disponíveis também para outros níveis e focaremos nos setores de iluminação pública, saneamento, turismo, mobilidade urbana”, avisou.
Romero
O prefeito Romero Rodrigues destacou em sua fala as competências do povo campinense, frisando a decência, honestidade e capacidade produtiva, além da vocação para o empreendedorismo.
O prefeito lembrou que essa vocação de Campina precisa de fato de instituições como BNDES para impulsionar ainda mais esse cenário de desenvolvimento.
“Em 2013 adquirimos uma área de 800 hectares e lá estamos construindo 4.100 casas com toda infraestrutura de equipamentos sociais, com aquecimento solar priorizando fonte alternativa sustentável de energia e 75 ruas pavimentadas. É uma nova cidade dentro de Campina Grande. Ao lado temos 700 hectares para o setor industrial. Apostamos nesse modelo para impulsionar nosso desenvolvimento”, informou.