Nesta sexta-feira (17), o presidente do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE), o conselheiro André Carlo Torres, garantiu que os motivos para que levaram o também conselheiro do órgão, Fernando Catão, a suspender o programa Empreender-PB foram estritamente técnicas. À época, Catão apontou falta de efetividade e transparência.
“Eu rechaço se algo tiver sido dito nesse nível, mas isso é natural na ambiência pública, o fiscal não ser bem recebido pelo fiscalizado”, disse respondendo às acusações do governador Ricardo Coutinho (PSB) que apontou o parentesco entre Catão e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) como motivação para a suspensão, informa matéria de Yves Feitosa, do Paraíba.com.br.
Em entrevista concedida ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, André Carlo exaltou que, no processo, não existe nenhuma linha abordando a questão político-partidária ou de afinidade familiar, como foi apontado pelo socialista: “o que se diz aledadamente faz parte do direito de liberdade de expressão, um direito que não e de hoje”.
O presidente também negou que a ação tenha sido tomada como retaliação por conta na redução no duodécimo destinado ao Tribunal previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018: “não tenho nenhuma notícia sobre isso. Se alguém falou isso de maneira oficial, ou oficiosa, eu não tenho conhecimento de que haja outra motivação como essa.