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Apenas Paraíba e outros dois estados apresentam queda no desemprego

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A redução da taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2017 se limitou a sete estados brasileiros. Nos outros, houve estabilidade, informou nesta sexta (17) o IBGE. No trimestre, a taxa de desemprego foi de 12,4%, contra 13% no trimestre anterior.

Além disso, tem sido puxada por empresas informais e por trabalhadores considerados subutilizados, aqueles que trabalham menos horas do que gostariam, informa reportagem de Nicola Pamplona, da Folha.

De acordo com o IBGE, no terceiro trimestre apenas Santa Catarina, Rio, Goiás, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará e Roraima tiveram redução do desemprego. Em São Paulo, a taxa de desemprego ficou estável em 13,2%, acima da média nacional.

O número é menor do que na comparação entre o segundo e o primeiro trimestres, quando 11 estados tiveram queda no desemprego – mas, em outros dois, Rio e Pernambuco, houve alta. Naquele trimestre, a taxa de desemprego nacional também caiu, de 13,7% para 13%.

De acordo com o IBGE, a maior taxa de desemprego entre os estados no terceiro trimestre foi registrada em Pernambuco: 17,9%. Já a menor, de 6,7%, foi verificada em Santa Catarina.

Na comparação anual, com o terceiro trimestre de 2016, houve queda na taxa de desemprego em três estados – Ceará, Paraíba e Goiás. Em outros seis houve aumento.

Os dados do IBGE mostram que não houve, em nenhum estado, pico de desemprego no terceiro trimestre. Na maior parte dos casos (20 estados) o recorde histórico na taxa ocorreu no primeiro trimestre de 2017.

“Isso mostra uma recuperação, em termos de queda na taxa de desocupação”, disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE Cimar Azeredo.

A melhora, porém, tem sido puxada pelo emprego informal. De acordo com o IBGE, na comparação anual houve queda no número de trabalhadores com carteira assinada em 23 estados, com estabilidade em Alagoas e Mato Grosso e aumento no Amazonas, Bahia e Maranhão.

Já o número de trabalhadores por conta própria cresceu em 18 estados. Nesse caso, se enquadram pessoas que têm optado por vender produtos e alimentos nas ruas, o que é reforçado com o crescimento, nos últimos anos, do contingente de pessoas empregadas nos grupos Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Alojamento e alimentação.

“É visível, tanto aqui no Rio como em outros estados, a presença desses trabalhadores nas ruas. E o canal é quase sempre o mesmo, o serviço de alimentação”, comentou Azeredo.

SUBUTILIZADOS

Apesar da queda do desemprego no trimestre, o número de brasileiros considerados subutilizados no mercado de trabalho permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, atingindo 23,9%.

São 26,8 milhões de pessoas que estão em busca de emprego, que gostariam de procurar emprego ou estão trabalhando em jornadas menores do que as 40 horas semanais.

Taxa composta da subutilização da força de trabalho – Agrega a taxa de desocupação, taxa de desocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial, em %

Isso significa que os postos de trabalho criados no ano concentram empregos com menor jornada de trabalho: o número de subocupados (aqueles que trabalham menos horas do que gostariam) cresceu de 4,8 milhões no terceiro trimestre de 2016 para 6,2 milhões.

O Nordeste apresenta a maior taxa de subutilização, de 35,5%. A menor é da região Sul, de 14,8%.

“É uma população que tinha condição de estar somando esforços, gerando rendimento, sendo produtiva e está alijada do mercado de trabalho”, afirmou Azeredo. “Se quisermos construir políticas, essa é a população que tem que ser atingida.”

De acordo com o IBGE, 22% dos desempregados brasileiros, ou 2,8 milhões de pessoas, estão procurando emprego há mais de dois anos. Outros 17,9%, ou 2,3 milhões, buscam emprego em um período entre um e dois anos.

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Salário mínimo de 2025 será quantos reais maior que o de 2024? Confira

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Uma projeção recentemente atualizada apontou que o salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, seguindo a nova fórmula estabelecida pela política permanente de valorização do mínimo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se confirmado, o valor será 7,7% maior que o de 2024, de R$ 1.412 (um acréscimo de R$ 109 ao mês para o trabalhador).

Segundo esse cálculo, que usa as últimas projeções da inflação para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referência para o reajuste do piso salarial e de benefícios sociais, e para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

As estimativas utilizadas para o cálculo foram divulgadas, na última segunda-feira (18/11), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Poém, a estimativa oficial do governo é um pouco inferior. No Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, que estima receitas e despesas do governo federal para o ano seguinte, o valor do mínimo projetado é de R$ 1.509. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional em agosto e aguarda aprovação dos parlamentares. É necessário que ele seja votado antes do fim do corrente ano.

Esse valor apresentado na peça orçamentária representa um aumento de 6,87% em relação ao piso deste ano (um acréscimo de R$ 97 ao mês).

Vale destacar que os valores projetados para o próximo ano ainda são estimativas e podem mudar. Isso porque o piso salarial oficial apenas será conhecido em 10 de dezembro, quando serão divulgados os dados da inflação e do INPC referentes a novembro.

Clique aqui e leia a matéria completa no Metrópoles.

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TAC liderado pelo MPF-PB conquista duas categorias no ‘XII Prêmio República’, sediado em Brasília

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Redação do Portal da Capital

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) “MPF/PRPB Preamar: Conhecimento técnico-científico aplicado ao gerenciamento costeiro integrado (GCI)” foi o grande destaque do XII Prêmio República, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A iniciativa venceu nas categorias “Promoção de direitos fundamentais” e “Prêmio da Sociedade”, em cerimônia realizada no último sábado (23/11), no Centro Internacional de Convenções, em Brasília.

O TAC, liderado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB), contou com a colaboração de especialistas e gestores de diferentes áreas. Entre os envolvidos na elaboração e execução da boa prática estão o coordenador do TAC, procurador da República João Raphael Lima Sousa; o procurador regional da República e cooperador da iniciativa, Marcos Antônio da Silva Costa; o servidor do MPF, Danillo José Souto Vita; o coordenador-geral do Projeto Preamar, professor da UFPB Cláudio Dybas da Natividade; a pesquisadora da UFPE, professora Tereza Cristina Medeiros de Araújo; o perito do MPF em Geologia, Fábio Murilo Meira Santos; a coordenadora da restauração dos ambientes coralíneos do Preamar, professora Karina Massei; o pesquisador e coordenador de Logística do Preamar, Marcéu Oliveira Adissi; o diretor-presidente da Cinep, engenheiro Rômulo Polari Filho; o engenheiro civil da Cinep, Henrique Candeia Formiga e a reitora do IFPB, professora Mary Roberta Meira Marinho.

O TAC Preamar foi desenvolvido com o objetivo de proteger o litoral paraibano, enfrentando os desafios da erosão costeira e promovendo o uso sustentável dos recursos marinhos. A boa prática estabeleceu diretrizes rigorosas, como a obrigatoriedade de estudos prévios antes de qualquer intervenção na costa, com supervisão de um painel técnico composto por prefeituras locais, órgãos ambientais, universidades e o próprio MPF. O compromisso foi firmado por todas as prefeituras do litoral paraibano e pelo governo do Estado da Paraíba, garantindo a implementação de soluções integradas e baseadas em evidências científicas​.

O procurador da República João Raphael comemorou a premiação e ressaltou a relevância do trabalho conjunto: “É uma honra ver o TAC Preamar reconhecido em duas categorias no Prêmio República. Este projeto reflete o poder da colaboração interinstitucional e a importância de unir ciência e compromisso público para a proteção de nosso litoral. Essa conquista é uma vitória para toda a sociedade paraibana e um estímulo para continuarmos investindo na sustentabilidade de nossa costa,” destacou​.

O XII Prêmio República, que contou com a participação de 137 iniciativas de todo o Brasil, é um dos maiores reconhecimentos nacionais às boas práticas do Ministério Público Federal. Com a vitória, o TAC Preamar reafirma seu papel como modelo de inovação e gestão eficiente na área ambiental.

Confira a íntegra do TAC firmado com os municípios litorâneos na Paraíba.

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Partido do MBL será de direita e não aceitará bolsonaristas, diz futuro presidente

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O Missão, partido que o MBL está criando, deve operar seguindo uma lógica de movimento, diz o futuro presidente da legenda, Renan Santos.

“Teremos militantes nos comandos diretórios, e uma ideia clara de quem queremos no partido. Se for bolsonarista, está fora”, diz Santos, que também é coordenador nacional do MBL.

Em congresso neste sábado (23/11) da entidade, criada há dez anos, ele anunciou que já foram coletadas as assinaturas necessárias para a formação da legenda, que estão em processo de validação pelo Tribunal Superior Eleitoral. A expectativa é que o partido nasça em 2025 e dispute eleições para o Congresso, governos e Presidência no ano seguinte.

De acordo com esta matéria da Folha, o MBL, surgido durante as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), deve continuar existindo, mas mais concentrado em atividades de formação de quadros.

O Missão, segundo Santos, será um partido situado no campo da direita, mas sem entrar em especificações ideológicas. “Não vamos nos definir como liberais ou conservadores”, afirma. Em alguns pontos, a legenda defenderá o papel do Estado, inclusive a adoção de políticas industriais, tema mais associado à esquerda.

O partido também será pragmático na sua ação política. Admitirá coligações com outras legendas e usará recursos públicos dos fundos partidário e eleitoral.

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