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Pesquisa rápida de taxas de câmbio ajuda a economizar na viagem

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Novembro chegou, as férias escolares e as folgas coletivas das empresas estão perto e está na hora de programar as viagens de fim de ano. Quem vai sair do Brasil já deve ter reservado pacotes de viagem, passagens, hotéis, ingressos de parques… mas vale a pena programar a compra do dinheiro que você vai usar no país que estará visitando.

Cuidados básicos podem te ajudar a economizar algumas centenas de reais e evitar transtornos. Primeiro, estime quanto vai gastar na viagem e quanto vai levar em espécie, e aí programe compras de moeda ao longo dos próximos meses. Uma ideia é dividir as compras para casar com o pagamento do salário, adiantamento, 13o e bônus, por exemplo. Assim você dilui as despesas e reduz a conta do cartão na volta das férias.

Com a programação em mente, fica mais fácil aproveitar os dias em que o os preços estão mais favoráveis às compras. E vale a pena fazer uma pesquisa entre as instituições financeiras autorizadas a vender e comprar moeda estrangeira. O Banco Central do Brasil (BC) atualiza uma lista online de quem oferece o melhor custo efetivo total, chamado de VET, que é a melhor cotação já considerando as taxas cobradas pela instituição.

Uma pesquisa entre os VETs de setembro mostrou que entre o primeiro e último colocado no ranking, a diferença de taxas chegava perto de 8%. Pense quanto isso pesa no bolso se for comprar 5 mil dólares.

Corretoras e bancos de câmbio estão entre as que oferecem as menores taxas. Mas há um estigma do consumidor por confundir estas instituições com doleiros. Há uma grande diferença entre eles. Os doleiros são ilegais. Mas as corretoras, assim como os bancos, só operam com autorização do BC, que fiscaliza, regula e exige uma série de procedimentos para prevenir lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Os correspondentes cambiais também são instituições legítimas, que precisam de autorização do BC e estão sob supervisão dos bancos e corretoras.

“A pesquisa é fundamental, porque as taxas variam muito”, afirma Kelly Massaro, diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam). “Também é imprescindível ter cuidado com a instituição em que você vai comprar moeda. Isso precisa ser feito em uma corretora ou banco autorizado, para evitar desgaste e prejuízo, como os causados por cédulas falsas encontradas no mercado paralelo”, acrescenta.

Uma lista de corretoras e bancos de câmbio associados à ABRACAM está disponível no site da associação. Kelly recomenda que o turista sempre carregue o contrato de câmbio – aquele comprovante da compra da moeda internacional – para o caso de ser exigido pela fiscalização em aeroportos, e não fazer compras para terceiros.

Estas instituições também oferecem algumas comodidades ao consumidor, como entrega em domicílio, pagamento com cartão de débito e a encomenda de moedas chamadas exóticas, que são mais incomuns, como dólar australiano ou canadense, peso mexicano, iene, yuan ou rand sul-africano. São estratégias para conseguir competir com os rivais de maior porte e que acabam beneficiando o consumidor.

Vale a pena levar um pouco de dinheiro do seu primeiro destino no bolso, pelo menos para pagar as primeiras despesas como transporte para o hotel ou uma refeição ao desembarcar.

Para encontrar uma instituição financeira mais perto, a Abracam disponibiliza um aplicativo gratuito chamado UNICAM que tem dispositivo de geolocalização em que lista corretoras, bancos e correspondentes cambiais em todo o Brasil. Todos autorizados a operar.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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