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Líder do governo no Senado diz que reforma ministerial deve atingir 17 ministérios

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Líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) afirmou nesta terça-feira (14) que a reforma ministerial do presidente Michel Temer – articulada sob pressão dos partidos que integram o “Centrão” – será “ampla” e atingirá 17 dos 28 ministérios da gestão peemedebista. Jucá, no entanto, não especificou quais pastas devem ser alvo da “dança das cadeiras”.

De acordo com reportagem de Gustavo Garcia, do G1, o senador do PMDB deu a declaração ao ser questionado por repórteres sobre se a saída do tucano Bruno Araújo (PSDB) do comando do Ministério das Cidades acelerava o redesenho do primeiro escalão. Parte dos partidos da base aliada de Temer estão de olho nas quatro pastas comandadas pelo PSDB: Cidades, Relações Exteriores, Secretaria de Governo e Direitos Humanos.

Após racha de alas do PSDB por conta da permanência da legenda na gestão Temer, Araújo pediu exoneração do governo nesta segunda (13) por meio de carta enviada ao presidente. Na mensagem encaminhada a Temer, o agora ex-ministro agradeceu a oportunidade de integrar o primeiro escalão e justificou o pedido de demissão ao fato de, segundo ele, não encontrar mais o mesmo apoio dentro do PSDB à gestão do peemedebista.

“Acho que [a saída de Bruno Araújo] acelera, porque precipita uma discussão, tendo em vista que já há ministério vago. O presidente está avaliando, está discutindo como vai fazer. É uma reforma ampla, são 17 ministérios que ficarão vagos no prazo que o presidente determinar. Então, cabe ao presidente agora começar esse processo e ele vai definir o ritmo das mudanças”, declarou Jucá.

Na avaliação do líder do governo, é “muito importante” que a reconfiguração ministerial seja feita em entendimento com os partidos e com a Câmara dos Deputados. “Até para aprovar e agilizar a votação das matérias que existem na Câmara”, enfatizou.
“A reforma ministerial pressupõe o rearranjo da base partidária […]. A democracia partidária leva as bases a ocuparem espaços partidários e políticos no Executivo” (Romero Jucá)

‘Perfil adequado’

Romero Jucá ponderou aos jornalistas que o governo tem que preencher as cadeiras que entrarem na reforma com “nomes bons” e com “perfil adequado para tocar um ministério”. Segundo o senador do PMDB, o presidente levará em conta critérios técnicos, políticos e administrativos” na hora de avaliar os nomes para o primeiro escalão.

O líder do governo disse ainda que Temer poderá escolher nomes do PSDB para a Esplanada dos Ministérios, mas que isso ficará na cota pessoal do presidente, e não na partidária.

Entre os ministérios que devem sofrer mudanças estão aqueles atualmente ocupados por políticos que pretendem disputar as eleições em 2018. Pela legislação, ministros que querem se lançar na disputa eleitoral precisam deixar os cargos em abril do ano que vem – seis meses antes da eleição.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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