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Paraíba

Retiro dos artistas de João Pessoa será o segundo existente na América Latina

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CMJP discutiu na sua Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor a viabilidade de execução do projeto. Sandra Marrocos (PSB) vai visitar a Casa dos Artistas do RJ para aprimorar a proposta que será encaminhada ao Executivo Municipal

João Pessoa pode ser a segunda cidade da América Latina a ter um retiro dos artistas. Por isso, a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) discutiu essa possibilidade, em audiência pública, no âmbito da reunião da Comissão Permanente de Direitos Humanos e Proteção ao Consumidor, na manhã desta segunda-feira (13). A autora da proposta e também presidente da Comissão, Sandra Marrocos (PSB), também é a idealizadora de uma Indicação ao prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PSD), sugerindo a criação do refúgio destinado aos artistas da Capital paraibana.

“Tá mais do que na hora de quem a verba pra viabilizar tal projeto enquanto política pública de Habitação e da Assistência Social. Temos marcos legais dentro do PPA e da LOA 2018 pra fazer com que isso aconteça. Vou sugerir uma emenda à LOA também solicitando o destino de verba para a construção ou abertura do crédito para viabilizar o retiro dos artistas de João Pessoa”, comentou Sandra Marrocos, que adiantou estar trabalhando na Indicação que será enviada ao Executivo.

Ela também deixou claro que haverá debates em escolas para discutir a viabilidade do retiro dos artistas e que a construção da iniciativa vai ser o máximo possível de forma democrática e com a participação popular. Ela pretende agendar uma visita, ainda sem a data definida, ao único reduto destinado aos artistas na América Latina, localizado na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com a intenção de basear a construção da proposta para João Pessoa nos acertos e erros vivenciados pelo abrigo dos artistas carioca.

“Lastimo a falta da presença de um representante da PMJP aqui para discutirmos tal política pública incentivadora da cultura popular pessoense”, comentou Bruno Farias (PPS), que secretariou a audiência. Na ocasião, Sandra Marrocos explicou que o titular da Funjope, Maurício Burity, foi convidado, no entanto, até o final do evento, nenhum porta-voz do Governo Municipal se fez presente para integrar a discussão.

“Vi a necessidade aqui de um acolhimento ao artista. Geralmente, costumamos dizer que o artista não se aposenta, mas que ele ‘morre’ ao chegar em certa idade. A ‘Casa dos Artistas’ de João Pessoa não seria um sinônimo de asilo, mas de um espaço estruturado com local para realização de oficinas, cursos, apresentações artísticas, além de funcionar como abrigo para aqueles artistas que estão desempregados e em condições pouco dignas de subsistência”, explicou Beto Quirino.

Aproveitando o ensejo, o artista Elionay Gomes comentou que muitos artistas acabam tendo o retiro como melhor opção depois de saírem do mercado de trabalho. Geralmente, o que os levam é a falta de dinheiro e de apoio nas atividades da vida diária, para eles, isto significa a liberdade. “Próximo debate estaremos aqui em massa. Trabalharei para que todos possamos estar aqui construindo essa proposta”, frisou.

“Proponho criarmos uma Comissão de Acompanhamento. Vamos articular uma reunião com o prefeito para a semana que vem, fazer debates sobre isso nas escolas, e tentar firmar a política pública destinada a cuidar da pessoa idosa que é ou já foi artista”, acrescentou Sandra Marrocos.

Para o músico, cantor e compositor Milton Dornelas, há que haver um respaldo no Município que favoreça aos artistas locais envelhecerem com dignidade. Aprioridade para os er humano é o bem-estar para ele. Na nossa desigualdade, observamos dívidas dos entes públicos Municipais, Estaduais e Federais para com nossa população, principalmente a pobre. Tratando-se da arte, a nossa luta é permanente”, observou o artista.

Segundo Sandra Marrocos, muitos artistas acabam tendo o ‘Retiro’ como melhor opção depois de saírem do mercado de trabalho. “Geralmente, o que os levam ao refúgio em abrigos é a falta de dinheiro e de apoio nas atividades da vida diária, pois para eles isto significará a liberdade”, relatou a parlamentar.

Segundo a proposta inicial de Indicação ao Executivo para viabilizar a casa dos artistas, o local deverá ser munido de espaços em que os artistas possam continuar suas atividades, através de oficinas, um teatro, sala para projeção de vídeos, brechó e locais que servirão para os artistas não ficarem estagnados. A ideia é que o local funcione atendendo as necessidades específicas de seu grupo profissional (artistas locais), oferecendo condições de adaptação sociopsicológica melhores que as encontradas nos demais asilos filantrópicos da cidade.

Também participaram da audiência os artistas e militantes em sua área de atuação Gláucia Lima, Norma Goes e o presidente do Sindicato dos Artistas da Capital, Aldo Santos Galdino.

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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