O ciclo 2017 do OPCA (Orçamento Participativo Criança e Adolescente) foi encerrado na manhã desta quinta- feira (9), no Auditório da Estação Cabo Branco. Na ocasião, os estudantes receberam os certificados de participação nas formações em cidadania realizadas durante o mês de outubro e os conselheiros do OPCA foram oficializados na função.
O conselho do OPCA agora é formado pelos estudantes Carlos Régis (Escola Zulmira de Novais), Mirian Clara (Escola Aruanda), Júlia Vitória (Escola Demerval Trigueiro), Milena Medeiros (Escola Fenelon Câmara) e Simão Pedro (Escola Índio Piragibe).
Durante a solenidade de encerramento, o vice-prefeito Manoel Junior defendeu a importância de valorizar e dar continuidade ao OPCA, pois se trata de uma ferramenta essencial para a formação de uma geração mais consciente e capaz de melhorar a sociedade. “O OPCA é um exemplo da maneira como a gestão pensa na cidade que queremos ter e a importância da participação das escolas no processo de construção desse futuro”. explicou.
A primeira dama do município, Maísa Cartaxo, lembrou o início do projeto há quatro anos, quando a gestão percebeu a importância de exercitar o protagonismo nas crianças e adolescentes e que hoje é possível ver os resultados concretos dessa ação. “Vemos todos participando, transformando a sociedade, exercitando sua cidadania e saindo da zona de conforto em busca de melhorias”.
Ainda durante a solenidade, o secretário do Orçamento Participativo, Francisco das Chagas, explicou que o principal objetivo do OPCA vai além de benfeitorias na estrutura das escolas, mas a criação da consciência cidadã nos estudantes. “Veremos o resultados dessa ação no futuro aprofundando o conceito de participação popular. Os estudantes fazem o diferencial dessa ferramenta”, declara.
Os alunos que participaram do OPCA se envolveram em atividades que incute neles a noção de cidadania e a necessidade de participar nos debates sobre as políticas públicas, como forma de melhorar a cidade. O conselheiro Carlos Régis explicou que o projeto mudou bastante sua escola e que os alunos passaram a se preocupar mais em preservar e melhorar o ambiente escolar, bem como a cidade. “Hoje entendemos que o aluno é quem faz a escola e que ela é nosso futuro e por isso nos preocupamos em cuidar dela”, explicou.
A primeira etapa do OPCA 2017 começou em julho na Escola Aruanda. Na primeira etapa participaram mais de 2600 alunos das cinco escolas selecionadas para participar do projeto. Em outubro, os conselheiros do OPCA participaram de oficinas e dinâmicas pedagógicas abordando temas relacionados a cidadania.