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Relator, Efraim Filho vota pela constitucionalidade do fim do foro privilegiado

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Aprovada pelo Senado em maio deste ano, a proposta que altera a Constituição e acaba com a prerrogativa de foro para deputados, senadores e outras autoridades federais está há cinco meses parada na Câmara. A aprovação do texto é defendida pelo juiz Sérgio Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. Passados três anos e sete meses do início da operação, nenhum dos investigados protegidos pelo foro foi denunciado pelo STF. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), diz que decide hoje “com calma” quando vai pautar o tema.

Sem desculpa. A proposta do fim do foro está pronta para ser votada na CCJ há um mês. O relator, Efraim Filho (DEM-PB), é pela constitucionalidade. Ele não faz juízo de valor. A “análise de sua conveniência e oportunidade”, escreveu, é da comissão especial, revela a ‘Coluna do Estadão‘.

Boletim. Até as eleições de 2018, a cúpula do PMDB pretende medir a fidelidade dos parlamentares do partido ao governo para decidir como distribuirá o fundo eleitoral aprovado pelo Congresso e administrado pelas direções partidárias.

Vale ponto. A lealdade a Michel Temer terá pontuação elevada nesta avaliação. O primeiro teste será quarta quando a Câmara votará a 2.ª denúncia contra ele.

Almoço grátis. Vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG) já colocou a leitoa para assar. A exemplo da 1.ª denúncia, Temer vai jantar na casa dele hoje para pedir apoio a cerca de cem convidados. No cardápio também tem feijão tropeiro e linguiça.

Me errem. Tucanos tentaram convencer o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a assumir temporariamente a presidência do PSDB. FHC é visto como único nome a unificar o partido. A interlocutores, no entanto, ele descartou qualquer chance de assumir o posto.

Mais prazo. É pequena a expectativa de que Aécio Neves se afaste hoje da presidência do PSDB como quer o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Tucanos pró-Aécio sugerem que o partido espere a votação da 2.ª denúncia contra Temer na Câmara para que seja tomada alguma decisão.

Força oculta. Aliados de Michel Temer iniciaram uma pressão para que ele substitua os ministros-deputados logo após a votação da 2.ª denúncia. Argumentam que eles estariam mais preocupados com suas reeleições do que com as prioridades do governo.

Linha ocupada. O próprio Michel Temer ficou incomodado ao telefonar para um de seus ministros, diante de deputados, e não conseguir encontrá-lo porque o auxiliar estava na base eleitoral. O governo tem 11 ministros da Câmara dos Deputados.

É oficial. O Diário Oficial da União de hoje traz a nomeação de Alexandre Cordeiro Macedo para o cargo de superintendente-geral do Cade e de Polyanna Ferreira Silva Vilanova como conselheira.

Fazendo a mala. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) negocia possível migração para o PSB. O motivo seriam atritos com a ex-senadora Marina Silva, principal liderança da Rede.

BOMBOU NA REDE!

“Desta vez o PT não está fazendo lives da caravana de Lula em Minas. As filmagens ao vivo no Nordeste revelaram o fracasso da caravana”, do PRESIDENTE NACIONAL DO PTB, ROBERTO JEFFERSON, sobre o novo tour do ex-presidente Lula.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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