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Operação Sorriso comemora 20 anos com procedimentos de enxerto ósseo gratuito

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Nos últimos anos, muitos pacientes saíram da Paraíba em busca das operações. Seleção de pacientes acontecerá no próximo dia 28 de outubro; Cirurgias estão marcadas para o período de 30 de outubro à 02 de novembro; Operados em 2016 têm direito a retorno médico. 

A Operação Sorriso volta à Fortaleza pela 22ª vez para a realização de suas primeiras cirurgias com enxerto ósseo. A missão humanitária na capital cearense deve realizar cerca de 30 cirurgias em pacientes com fissura labiopalatina, que além do novo procedimento – mais complexo – , também incluirá operações regulares de lábio e palato.

A equipe vai fazer a triagem dos pacientes no dia 28 de outubro, a partir das 8h, e as cirurgias acontecem de 30 de outubro a 2 de novembro, no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Para participar, basta comparecer à seleção no dia indicado levando documentos de identificação do paciente e também do responsável (caso o paciente seja menor de idade).

Pacientes e mais um familiar que residem fora de Fortaleza poderão solicitar hospedagem gratuita no dia da seleção. Para eles, a Operação Sorriso também oferecerá transporte do local da hospedagem à instituição de saúde, além de alimentação sem custo. No mesmo dia, os 70 pacientes operados em 2016 poderão retornar para a consulta pós-operatória de 1 ano.

Ao todo, 60 voluntários do Brasil e de outros países, como Estados Unidos e Venezuela, estarão envolvidos no programa. Todos os selecionados possuem experiência em outros programas humanitários da organização e são profissionais de saúde especializados em fissuras labiopalatinas aptos a prestar assistência a pacientes em diversas especialidades, como Cirurgia Plástica, Fonoaudiologia, Anestesia, Psicologia e Odontologia.

Novo procedimento utiliza enxerto ósseo

Há mais de 20 anos, as cirurgias de enxerto ósseo, realizadas a partir da extração de pequenas partes dos ossos da bacia, não integravam a rotina de centros especializados em fissurados. Hoje, elas são procedimentos padrão para casos em que há falta de estrutura óssea próxima à gengiva em pacientes com idade a partir de sete anos que possuem dentição mista.

“Além de ter um protocolo diferente do habitual e de média complexidade, o procedimento exige um pré-preparo ortodôntico para que seja realizado”, explica Dr. Marco Aurélio Gamborgi, cirurgião plástico e presidente do Conselho Médico Multidisciplinar da Operação Sorriso.

A escolha de Fortaleza para a realização das primeiras operações com enxerto ósseo feitas pela Operação Sorriso no Brasil não foi por acaso. “Nossa história no Brasil começou aqui, quando grandes mentes pensaram em grandes soluções. Hoje, nos sentimos orgulhosos e realizados de estarmos concluindo essa etapa final do tratamento com o enxerto ósseo nos pacientes que acreditaram no nosso trabalho, seguiram nossas orientações e chegaram até aqui em condições de realizá-lo”, comemora Ana Stabel, diretora executiva da Operação Sorriso.

Ao todo, já foram atendidas mais de 3,6 mil pessoas em Fortaleza. Os programas realizaram mais de 36 mil consultas e 2,5 mil procedimentos cirúrgicos. Ao longo das 21 missões, a Operação Sorriso construiu uma parceria sólida com o HIAS, que nos intervalos entre os programas humanitários cuidou dos pacientes e proporcionou o tratamento complementar necessário para a reabilitação completa.

“Ficamos muito satisfeitos de ver que os pacientes fissurados de Fortaleza têm uma referência e que os novos nascidos já estão sendo encaminhados diretamente ao HIAS. Porque é somente assim, construindo e fortalecendo a autossuficiência local, que teremos a certeza do encaminhamento correto e poderemos mudar os polos das missões para outros locais, de forma a atingir os mais necessitados no estado”, completa Ana Stabel. A construção dessa força de trabalho foi feita após a Operação Sorriso disponibilizar treinamentos para os médicos locais, que agora passarão a receber conhecimentos para essa nova etapa do tratamento.

Parcerias são fundamentais para que o trabalho seja realizado com sucesso. A Operação Sorriso é patrocinada por empresas como Azul Linhas Aéreas, Johnson&Johnson, White Martins, Abbvie, Alfacomputer, Approach Comunicação Aumund, Bradesco Seguros, Citi, Associação Citi Esperança, Comerc, Comunicare Consultoria de Comunicação, Cristália, Day Pharma, Eu amo papelão, F/Nazca S&S, Hasbro, Icatu Seguros, Infobip, LDS Church, Medtronic, Mundotraduz, Pepsico, Rastru, Rei do Malote, Repsol Sinopec Brasil, Rotary Club – Chácara Flora, Seteco, Schivartche Advogados, The British School e Way Models.

A Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (ABCCMF), Projeto Genoma, Marinha do Brasil, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Governo do Estado do Ceará – Secretaria de Saúde, Hospital Infantil Albert Sabin, Associação Beija-Flor/Funface e Lar Amigos de Jesus também são parceiros institucionais da organização. Veja a lista completa no site www.operacaosorriso.org.br.

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Efraim é relator de projeto para tornar punição mais severa em crimes de roubo de fios de cobre

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Redação do Portal da Capital

Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (22), o senador Efraim Filho (União-PB) se manifestou sobre sua relatoria ao Projeto de Lei nº 3780, de 2023, que aumenta o rigor da legislação penal para coibir novos crimes de furto, roubo, estelionato, receptação e interrupção de serviço telefônico, e outros de utilidade pública.

O parlamentar disse que é preciso aumentar as penas e incluir na legislação a proteção de bens jurídicos caros à sociedade como, por exemplo, roubos e furtos de cabos e equipamentos de telecomunicações.

“A população não pode ficar à mercê desses bandidos que prejudicam a coletividade, colocando em risco a segurança de todos e gerando estragos irrecuperáveis. O código penal precisa ser atualizado para evitar uma legislação branda para esses delitos. Não dá para ficarmos lenientes com crimes dessa natureza”, desabafou.

Efraim relembrou, ainda em tom de indignação, a recente invasão e o roubo de fios de cobre na Paraíba que afetou a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa afetando cerca de 760 mil pessoas.

“Hoje, existem quadrilhas criminosas especializadas que operam de forma criteriosa na subtração de equipamentos de alto valor, como cabos de cobre e baterias. Essas ações infratoras comprometem, muitas vezes com danos irreparáveis, serviços de utilidade pública como emergências médicas”, disse.

Em 2023, mais de 5,4 milhões de metros de cabos de telecomunicações foram subtraídos, um aumento de 15% em relação a 2022, e mais de 7,6 milhões de clientes tiveram seus serviços interrompidos.

“Nosso trabalho legislativo vai ser firme no sentido de punir severamente esses criminosos. O PL 3780 definirá como crime qualificado, com penas mais rigorosas, e não mais como crime comum, o furto e roubo de celulares e de cabos de energia elétrica e telecomunicações ou outros que afetem serviço essencial,” concluiu.

O relatório já está em fase de conclusão e será apresentado em breve pelo parlamentar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

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Relatório final da PF aponta Bolsonaro como “líder da organização criminosa” em tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O relatório final de 884 páginas da Polícia Federal (PF) sobre o plano de golpe de Estado no Brasil aponta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “líder” do grupo de 37 pessoas que, de acordo com a PF, organizou um plano para mantê-lo na Presidência após a derrota nas urnas para o presidente Lula (PT).

O documento, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (21), relata que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” a organização criminosa apontada pela investigação. A Polícia aponta, ainda, que, apesar de transitar em todos os núcleos, “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.

Indiciados

Após um ano e dez meses de investigação, a PF indiciou nesta quinta-feira (21/11) o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas nesse inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil e plano de assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Morais.

Também estão entre os indiciados alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa e Casa Civil).

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid também está na lista, além do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

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Comissão analisa emendas a reforma dos processos administrativo e tributário

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Redação do Portal da Capital

A comissão temporária encarregada de modernizar os processos administrativo e tributário (CTIADMTR) voltará a analisar três projetos que aprovou em junho e que, depois, receberam emendas no Plenário do Senado. A reunião da comissão está marcada para quarta-feira (27/11), a partir das 14 horas. O relator das três projetos é o senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

As propostas vieram de anteprojetos apresentados por juristas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e depois formalizados como projetos de lei. Elas haviam sido aprovadas em decisão terminativa e iriam direto para a Câmara dos Deputados, mas receberam recurso de senadores para que fossem analisadas também em Plenário. Ao todo, os três projetos receberam 79 emendas dos parlamentares, que devem ser analisadas pela CTIADMTR.

Um dos projetos que retornou para análise é o da reforma da Lei de Processo Administrativo (LPA — Lei 9.784, de 1999). O PL 2.481/2022 foi aprovado na forma de um substitutivo para instituir o Estatuto Nacional de Uniformização do Processo Administrativo. Serão analisadas 29 emendas apresentadas em Plenário.

Outro projeto é o de novas regras para o processo administrativo fiscal federal (PL 2.483/2022), que também foi aprovado como substitutivo. O texto incorporou os conteúdos de dois outros projeto que estavam em análise na comissão: o PL 2.484/2022, que tratava do processo de consulta quanto à aplicação da legislação tributária e aduaneira federal, e o PL 2.485/2022, que dispunha sobre mediação tributária na cobrança de dívidas fiscais. A comissão votará 36 emendas ao projeto.

O terceiro é o PL 2.488/2022 que cria a nova Lei de Execução Fiscal. O objetivo do texto é substituir a lei atual (Lei 6.830, de 1980) por uma nova legislação que incorpore as inovações processuais mais recentes e ajude a tornar a cobrança de dívidas fiscais menos burocrática. Foram apresentadas 14 emendas.

Comissão

As minutas dos projetos foram elaboradas pela comissão de juristas criada em 2022 pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. A comissão foi presidida pela ministra Regina Helena Costa, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois, os textos foram apresentados como projetos de lei por Pacheco e remetidos para uma nova comissão, constituída por senadores. O senador Izalci Lucas (PL-DF) presidiu o colegiado.

Fonte: Agência Senado

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