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Paraíba

MPT e parceiros lançam campanha: “Com o Trabalho Infantil, o Brasil não cresce”

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A maioria dos presidiários no Brasil trabalhou durante a infância. E mais: 90% dos casos de trabalho escravo começam com trabalho infantil. Os dados ilustram uma campanha do Ministério Público do Trabalho (MPT) lançada nesta quarta-feira (11) – véspera do Dia da Criança – e traz, em seu slogan, um alerta: “Com o trabalho infantil, o Brasil não cresce”.
Na Paraíba, o lançamento da campanha aconteceu na sede do MPT, em João Pessoa, com a presença do procurador-chefe Carlos Eduardo de Azevedo Lima, do procurador Eduardo Varandas (titular da Coordinfância), de servidores, dos representantes da Casa Pequeno Davi (Dimas Gomes) e do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – Fepeti-PB (Maria Senharinha Soares), que são parceiros da campanha, além de autoridades e integrantes da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente.
“Muitas vezes, as crianças vão ajudar seus pais porque eles não têm oportunidades e nem emprego. Conheço muitas crianças que trabalham por isso. O País não oferece emprego para as famílias. Acho que se a educação fosse mais valorizada não haveria tantas crianças trabalhando”, revelou a adolescente Yasmim Pereira de Lima, 15 anos, que cantou no evento de lançamento da campanha, acompanhada do seu professor, Moisés Nascimento, no violão.
Destinos transformados
Tanto Yasmim quanto Moisés são exemplos de que, quando existem oportunidades, o destino de uma criança pode ser bem diferente. Hoje, Yasmim faz teatro, música e já tem uma afinidade enorme com os palcos. Mas o seu destino começou a ser traçado há seis anos, quando foi acolhida pela Casa Pequeno Davi (ONG de João Pessoa reconhecida pelo Unicef, que desenvolve atividades socioeducativas e culturais com crianças em situação de vulnerabilidade social). Já Moisés, chegou à Casa aos 7 anos de idade. “Hoje, sou professor na Casa já há seis anos”, revela ele.
Dados – No Brasil, 2,6 milhões de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, estavam trabalhando em 2015, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Na Paraíba, são 74 mil meninos e meninas trabalhando, de 5 a 17 anos. A Paraíba mostra também um dado preocupante: na faixa etária mais precoce (de 5 a 9 anos), havia 5 mil crianças trabalhando, segundo o IBGE.
PB é o 4º do País com mais crianças de 5 a 9 anos trabalhando
De acordo com os dados do IBGE, a Paraíba é o 4º Estado do país (empatado com Piauí, Maranhão e Rio Grande do Sul) com maior número (quantidade) de crianças, de 5 anos, 9 anos, exercendo atividades precoces: 5 mil (Pnad 2015/IBGE). Em 1º lugar – com maior número de pequenos sendo explorados pelo trabalho precoce, aparece Minas Gerais (com 15 mil crianças), em 2º a Bahia (12 mil) e em 3º o Pará (com 9 mil).
“Falta vontade política”
“A exploração do trabalho infantil ainda existe no século XXI, no Brasil, por falta de vontade política de governantes que são descompromissados com a proteção à infância concebida pela Constituição da República”, ressaltou o procurador Eduardo Varandas.

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Paraíba

Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Paraíba

Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Paraíba

Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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