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Paraíba

Com foco em 2018, ricardistas têm feito o jogo das oposições até o momento

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A estratégia de dividir o adversário é sábia e tão antiga quanto a gênese dos confrontos bélicos mais bem estruturados. Mas é importante que se diga, ela traz efeitos colaterais quando se mostra como único flanco destacado na frente de batalha. Isso é visto no trato dos governistas em relação às oposições, com foco para 2018. Ora, dividir um grupo que só pensa naquilo é muito fácil, mas é preciso a busca, também, de crescimento da opção governista. Os prefeitos Luciano Cartaxo (PSD), de João Pessoa, e Romero Rodrigues (PSDB), de Campina Grande, sonham com a cadeira principal do Palácio da Redenção. O senador José Maranhão (PMDB) saliva toda vez que lembra dela. Isso, por si só, é uma bomba chiando. Agora, convenhamos, a polêmica pela polêmica sobre ruptura, só beneficia a oposição, segundo o Blog do Suetoni.

O governo tem esquecido de fortalecer a imagem de João Azevedo (PSDB). A ele caberá a disputa do governo representando o governador Ricardo Coutinho (PSB). E por onde anda João Azevedo nas horas vagas, nas mesmas em que Cartaxo, Romero e Maranhão desbravam o Estado? É possível vislumbrar um silêncio lunar para esta pergunta. Não adianta, a estratégia socialista de que o povo vai votar no projeto, que Ricardo Coutinho vai transferir os votos, etc., não vai funcionar. E não vai funcionar de novo. Não é tradição paraibana seguir projeto. Isso foi vendido em 2016 e não funcionou. Você oferecer técnico com a alegação de que ele vai resolver tudo também é uma atitude ‘démodé’, com ‘delay’ de dez anos. Lula (PT) fez isso com Dilma Rousseff (PT) e deu no que deu.

Mas é importante reconhecer que Azevedo não é só isso. É um quadro técnico respeitado, com grande vivência política também. Conhece bem o estado e é identificado com as obras em andamento. A única obervação é que ele não é trabalhado como candidato, mesmo sendo tratado virtualmente como se fosse. Deveria estar visitando prefeitos, inspecionando obras, visitando comunidades. Precisava se apresentar como opção em um nível que, por si só, desestimulasse a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) a buscar a reeleição caso ela assuma o governo. O nome dela, dentre os governistas, ganhará relevo tal no exercício do cargo que ficará difícil justificar uma não disputa. A menos que Azevedo esteja fortalecido antes de deixar o cargo de secretário em 2018. Isso, por enquanto, não se vislumbra.

Fator Maranhão

Tem se construído muita celeuma em relação às pretensões eleitorais do senador José Maranhão. É como se ele fosse obrigado a decidir com um ano de antecedência o seu futuro político. Um açodamento sem tamanho. O peemedebista é o único entre os potenciais candidatos que não tem absolutamente nada a perder. Um insucesso no pleito não lhe causa dano algum. O PMDB tem estatura para disputar uma eleição sozinho. Fez isso em 2014. A possibilidade de sucesso é mínima, é verdade, mas pode reforçar as candidatura proporcionais do partido. Deu certo há três anos e tende a dar novamente. Nas declarações que deu semana passada, Maranhão descartou apoio a Cartaxo e ao candidato de Ricardo, não apenas ao primeiro. Sabe muito bem que se escolher um dos dois, pode perder aliados preciosos dentro do partido.

Fator Cartaxo x Romero

Os maiores beneficiados com as estratégias de potencial divisão são Romero e Cartaxo. Os dois se encontraram na última sexta-feira (6). O movimento partiu de Cartaxo e provocou um desconforto inicial de Romero. No final, ambos divulgaram matéria avaliando o encontro como positivo. Usaram o discurso de sintonia, um pano de fundo lógico para encobrir a tensão natural da disputa interna. Ambos se beneficiam com a polêmica, que tende a colocá-los na mídia. O nível de tensão, no entanto, precisa ser controlado. Aos dois tem se juntado José Maranhão, este último com maior chance de carreira solo. Todos têm a clara missão de confrontar o bem avaliado governador Ricardo Coutinho. 2018 é logo ali. Se cochilar o cachimbo cai…

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Eleição para nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa acontece nesta terça-feira

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Uma nova eleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) deve acontecer nesta terça-feira (26/11). O pleito ocorre após a aprovação do projeto de resolução 303/2024, que modificou o Regimento Interno da Casa e instituiu uma nova eleição para a mesa.

A medida acontece após a Procuradoria-Geral da República (PGR) acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a reeleição antecipada do deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) como presidente da Casa Legislativa seja oficialmente anulada para o biênio 2025/2026. Segundo a PGR, a antecipação da dita eleição fere “os princípios da alternância do poder político e da temporalidade dos mandatos”.

No entanto, o parlamentar acredita que não haverá surpresas na recondução da presidência da Assembleia e expressou confiança em eleição por unanimidade.

A permanência dos membros também tem aprovação do governador João Azevêdo (PSB). De acordo com o gestor, existe tranquilidade em relação ao tema, uma vez que, em reunião com o presidente da ALPB, já havia exposto o desejo de que a composição da Mesa Diretora continuasse da mesma forma.

 

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Maior evento religioso da PB, Romaria da Penha ocorre neste sábado e deve reunir milhares de fiéis

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Redação do Portal da Capital

A tradicional Romaria da Penha, maior evento religioso do Estado, acontece neste sábado (23/11) em João Pessoa. Em um percurso de caminha com extensão de 14 quilômetros, milhares de fiéis participarão da 261ª edição da festa, que tem como tema “Senhora da Penha, porque ‘somos todos irmãos’, ajudai-nos a viver a fraternidade e a amizade social”.

Programação

Os eventos começam às 16h30, com a Carreata de Nossa Senhora da Penha. A imagem da santa será conduzida do Santuário da Penha, localizado no bairro da Penha, até a Igreja Nossa Senhora de Lourdes*, no Centro da cidade.

A Romaria tem início às 22h, partindo da Igreja de Lourdes em direção ao Santuário da Penha. A caminhada, que atrai devotos de diversas cidades e estados, deve terminar por volta das 3h30, com a celebração de uma missa campal presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson.

Caminhada de fé

A Romaria da Penha é uma manifestação de fé que atrai pessoas de todas as idades, reunindo famílias, grupos de oração e comunidades paroquiais. Os fiéis caminham em oração e cânticos, muitos carregando velas ou imagens da santa, criando um ambiente de emoção e devoção.

O evento, que acontece há décadas, é considerado uma das maiores expressões de religiosidade popular do país e celebra a intercessão de Nossa Senhora da Penha, padroeira do Santuário e símbolo de proteção para os fiéis.

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Sudene aprova liberação de recursos do FDNE para parques eólicos da PB e RN

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A Sudene autorizou o pagamento de novas parcelas de financiamento, através do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), para os parques eólicos Ventos de Santa Tereza 01 e Serra do Seridó II, IV, VI, VII e IX.

No total, a Diretoria Colegiada da autarquia aprovou o desembolso de R$ 70,8 milhões do fundo regional para estes empreendimentos que estão instalados no Rio Grande do Norte e na Paraíba.

“O FDNE é um dos principais instrumentos de financiamento para a energia renovável na nossa área de atuação, atraindo investimentos para o setor. Nos últimos anos, quase que a totalidade dos recursos do fundo foi destinada ao financiamento de implantação de parques de energia solar e eólica, contribuindo para o papel de destaque que o Nordeste tem na transição energética”, afirmou o superintendente Danilo Cabral. Ele frisou que o Fundo é administrado pela Sudene e operado por instituições financeiras parceiras.

A empresa Ventos de Santa Tereza 01 investiu R$ 249,4 milhões no parque eólico de geração de energia no município de Pedro Avelino (RN). Desse valor, R$ 143,1 milhões foram financiados pelo FDNE, com projeto aprovado em 2022, dos quais já haviam sido liberados R$ 67,7 milhões.

A última aprovação foi referente à segunda parcela do financiamento. O projeto tem potência instalada de 41,3 MW de energia e vai gerar 90 empregos diretos e indiretos quando estiver em operação plena.

Os cinco parques eólicos Serra do Seridó, localizados no município de Junco do Seridó (PB), somam um investimento total de R$ 832,5 milhões, dos quais R$ 239 milhões são do FDNE.

Os valores liberados na última reunião da Diretoria Colegiada correspondem à quarta parcela do financiamento – no total, serão R$ 15,7 milhões. Essas unidades são da multinacional EDF Renewables e fazem parte do Complexo do Seridó, composto por 12 parques eólicos, que entraram em operação em julho do ano passado e têm capacidade total instalada de 480 MW.

O agente operador desses financiamentos é o Banco do Brasil. A Sudene conta com quatro instituições financeiras como agentes operadores do FDNE, além do BB. São elas Caixa Econômica Federal , Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Sicredi Evolução, Banco do Nordeste (BNB) e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destaca a importância do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste para a região e reforça que a contratação de novos agentes operadores “fortalece a política de democratização de acesso ao crédito e contribui para uma maior interação com o setor produtivo, uma vez que essas instituições estão mais próximas da realidade local. “Essa ação está em sintonia com a aposta da Sudene em um diálogo mais efetivo que tenha, como consequência, a atração de novos negócios e a geração de emprego e renda”, afirmou.

Em fevereiro, foi assinado um protocolo de intenções para que o Banco do Estado de Sergipe (Banese) também passe a operar os recursos do FDNE. Para o diretor de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, Heitor Freire, esse é um caminho para “democratizar os fundos regionais, que é uma orientação do Governo Federal, contribuindo para uma maior divulgação desse importante instrumento de ação, que é o fundo, e ampliando o acesso ao crédito”.

Heitor Freire falou sobre a importância do FDNE para o desenvolvimento regional. “Esse é um importante instrumento para a atração de investimentos para os 11 estados da área de atuação da instituição, com taxas bastante atrativas. Para 2024, há a disponibilidade de R$ 1,1 bilhão”, disse o gestor.

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