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Paraíba

Estabelecimentos de João Pessoa terão selo que avalia o grau de acessibilidade

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O vereador Lucas de Brito (PSL/Livres) apresentou um Projeto de Lei para estimular as práticas de acessibilidade nos estabelecimentos de João Pessoa. O PL 356/17 cria o ‘Selo Estabelecimento Acessível’ tem o intuito de premiar os locais comerciais e de serviços, inclusive nos segmentos de saúde e de educação, reconhecendo aqueles que investem em práticas de inclusão para pessoas com deficiências ou com mobilidade reduzida.

A intenção, segundo o parlamentar, é promover atendimento qualificado aos consumidores e contribuir para que empresas, órgãos, associações e entidades – públicas e privadas – adéquem suas estruturas ao que exigem as normas técnicas. “Esta é uma maneira simples e criativa de estimularmos a iniciativa privada e entidades públicas a não apenas implementarem intervenções pontuais em suas estruturas, mas a se tornarem plenamente acessíveis”, defendeu Lucas.

O texto ainda prevê a criação da Comissão de Acessibilidade no Município de João Pessoa. Segundo o projeto do parlamentar, a equipe seria responsável por realizar visitas e fiscalizações em estabelecimentos da Capital para conferir selos que meçam em número de estrelas o grau de acessibilidade do estabelecimento. Quando o local for plenamente acessível, receberá um selo de cinco estrelas, variando até uma estrela, indicando o grau mínimo de acessibilidade.

De posse deste selo, o estabelecimento poderá utilizá-lo em todas as suas campanhas publicitárias, pelo prazo máximo de dois anos, podendo ser renovado por igual período, mediante nova fiscalização por parte da Comissão de Acessibilidade. “A iniciativa também auxiliará o trabalho dos órgãos de controle e fiscalização no que concerne a sancionar os estabelecimentos que não respeitem a legislação relacionada à acessibilidade, com o envio de relatórios, para serem transformados em notificações, multas e até mesmo interdições”, continua o vereador.

O tema é uma das bandeiras do mandato do parlamentar que vem atuando para melhorar a qualidade das pessoas que têm limitações na locomoção. É do vereador a autoria do Projeto de Lei que visa à padronização das calçadas ou passeios públicos em João Pessoa, facilitando o deslocamento dos cidadãos, principalmente os de mobilidade reduzida, contribuindo, assim, para proporcionar acessibilidade às pessoas e evitar acidentes.

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Paraíba

Prefeitura de Cabedelo recebe Prêmio Selo Unicef 2024

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Redação do Portal da Capital

A Prefeitura Municipal de Cabedelo recebeu, nesta quinta-feira (21), no Teatro Paulo Pontes, em João Pessoa, o troféu referente ao Prêmio Selo Unicef 2021/2024. A premiação é um reconhecimento aos avanços na aplicação de políticas públicas de proteção à infância e à adolescência por parte do município.

Cabedelo foi uma das 88 cidades paraibanas vencedoras da última edição do prêmio, ao lado de outros 923 municípios brasileiros que se destacaram no desenvolvimento de ações integradas de proteção à infância e à adolescência e na melhoria de índices prescritos pela metodologia do Selo. Com a marca conquistada, a Paraíba alcança um marco histórico, se destacando pelo compromisso com a melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes.

O prefeito Vitor Hugo esteve presente à solenidade e falou sobre o orgulho em te conquistado o Selo, uma das prioridades de sua gestão.

“O trabalho de uma gestão comprometida com a cidade não deve estar limitada exclusivamente a uma área específica. É preciso ter uma visão ampla das necessidades, que vão da infraestrutura à atenção às pessoas, sobretudo priorizando áreas como a educação, a saúde e a proteção social. Também é necessário pensar no futuro e, definitivamente, ele está nas mãos das nossas crianças. Por isso, nos sentimos especialmente felizes por essa premiação, por termos consciência de que durante a gestão a atenção à criança e adolescentes foi prioritária e exitosa”, disse.

Durante o último triênio (2021-2024), a cidade portuária mostrou melhorias significativas em índices básicos, assim como conseguiu melhorar os índices prescritos pela metodologia para obtenção do Selo. Contribuíram para o êxito, sobretudo, os avanços na atenção à primeira infância, assim como as ações em prol da educação e da proteção às famílias em situação de vulnerabilidade social.

Práticas que deram certo – Na área da educação, o município melhorou seus indicadores sociais, desenvolveu práticas referentes ao trabalho com os direitos de aprendizagem na Educação Infantil, realizou o INDIQUE (Indicadores de qualidade na Educação Infantil), e introduziu a estratégia do Busca Ativa Escolar, colocando mais de 200 crianças e adolescentes nas escolas dos anos finais e iniciais.

Na Saúde, destaque para a cobertura vacinal, com a instituição da prática da vacinação nas escolas e creches, e também para a implantação de melhorias dos indicadores relacionados à gravidez na adolescência, mostrando uma forte parceria com o programa Saúde na Escola.

Na assistência social, destacam-se a inclusão de 61 jovens nas vagas de oportunidades geradas pela plataforma 1MIO e a inserção do SUAS no corpo da Lei Orçamentária Anual. O trabalho do protagonismo infanto-juvenil com alunos e usuários do serviço de Convivência e fortalecimento de vínculos também foi destaque nessa edição do Selo Unicef em Cabedelo, com ações de relevante impacto na comunidade, como a criação de grêmios estudantis e o fortalecimento da rede de proteção através dos estudos sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

No processo de melhoria das políticas de proteção, houve a reabertura do SIPIA, que objetivou garantir o registro dos casos de violação de direitos pelo Conselho Tutelar.

“Além de todas essas ações, tiveram outras que também reafirmaram o compromisso do município em melhorar as políticas públicas que atendem as crianças e adolescentes, fazendo com que o mesmo fosse reconhecido com essa chancela internacional. O trabalho realizado foi fruto de várias mãos que, juntas, conseguiram impulsionar os índices de qualidade nas políticas públicas nas esferas da saúde, educação e assistência social”, ressaltou a articuladora do Selo Unicef em Cabedelo, Nadja Araujo.

A atual metodologia do Selo UNICEF é o resultado da análise dos impactos da Covid-19 na infância e adolescência, das avaliações realizadas pelos municípios que participaram na edição passada, da experiência da equipe do UNICEF e seus parceiros implementadores e das consultas e eventos realizados com adolescentes e jovens. O Selo Unicef prioriza municípios que promovem mobilização, participação e engajamento social.

Prêmio por índices – Na edição do Selo Unicef 2024 foram premiados 923 municípios que apresentaram melhorias nas políticas públicas para crianças e adolescentes em relação à média nacional. As melhorias foram registradas em pelo menos três indicadores de saúde, educação e proteção contra a violência.

Entre os principais resultados do Selo Unicef 2024, destacam-se a redução da evasão escolar, prioridade para crianças de 0 a 6 anos e políticas públicas para famílias vulneráveis. Índices que dizem respeito a intersetorialidade das ações, numa conjunção entre as áreas de Educação, Saúde e Assistência Social.

Quanto à questão da evasão escolar, nos municípios certificados o abandono escolar caiu 47%, enquanto no Brasil a queda foi de 38%. Já em relação à atenção às crianças de 0 a 6 anos, o município participantes do Selo Unicef estão priorizando o segmento em seus planos de políticas públicas. Finalmente, na atenção às famílias sob risco social, municípios estão articulando programas e políticas de assistência social com educação, saúde e proteção social.

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Brasil

Polícia Federal indicia paraibano, Bolsonaro e Braga Netto por tentativa de golpe

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Redação do Portal da Capital

O paraibano Tércio Arnaud Tomaz está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A ação teria sido encabeçada pelo candidato derrotado no pleito, Jair Bolsonaro (PL), com a ajuda do seu vice, o general da reserva Walter Braga Netto e outras 37 pessoas, entre militares e civis. O objetivo era impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Tomaz é apontado como membro do grupo envolvido com o trabalho de desinformação.

A lista inclui ainda o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem e o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno. “O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa”, diz a PF em nota. O inquérito será enviado para o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal).

Segndo a PF, as provas foram obtidas “por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.

As investigações apontaram, segue a nota, uma estrutura por meio de divisão de tarefas, com a existência dos seguintes grupos: “a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado, c) Núcleo Jurídico, d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas,e) Núcleo de Inteligência Paralela e f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”.

Com a entrega do relatório, a Polícia Federal afirma ter encerrado as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda deve avaliar os indícios levantados pela PF para decidir se denuncia o ex-presidente. Se a denúncia for apresentada, o passo seguinte será a Justiça decidir se torna Bolsonaro réu.

A conclusão do inquérito foi apresentada dois dias após a PF cumprir mandados de prisão contra quatro militares e um policial federal que teriam montado um plano para matar Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação policial. A PF ainda encerrou a apuração uma semana após o atentado com explosões na praça dos Três Poderes.

Lula derrotou o então presidente Bolsonaro em 2022 após uma acirrada disputa de segundo turno. Durante seu mandato e após a derrota, o hoje inelegível Bolsonaro acumulou declarações golpistas. Bolsonaro questionou a legitimidade das urnas, ameaçou não entregar a Presidência a Lula após a derrota eleitoral, atacou instituições como o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e estimulou a população a participar de atos golpistas.

A investigação teve seus principais avanços em fevereiro deste ano. A Polícia Federal realizou na época a maior operação deste caso, mirando Jair Bolsonaro, aliados e militares envolvidos em discussões para viabilizar um golpe de Estado.

Os planos discutidos no Palácio da Alvorada no fim de 2022 miravam a edição de um decreto que anularia o resultado das eleições presidenciais, sob a falsa alegação de fraudes nas urnas eletrônicas. A primeira versão do texto golpista foi apresentado a Bolsonaro pelo assessor Filipe Martins, segundo a investigação.

A Polícia Federal diz que o então presidente chamou os chefes das Forças Armadas para discutir o golpe de Estado. Em março deste ano, os então comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, confirmaram que o plano foi apresentado por Bolsonaro.

Segundo o ex-chefe da FAB (Força Aérea Brasileira), o general Freire Gomes chegou a dizer que prenderia Bolsonaro se ele avançasse com os intentos golpistas.

“Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou estado de defesa ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, disse Baptista Júnior em depoimento.

O único chefe militar que apoiou os planos de Bolsonaro foi o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos. Segundo a PF, ele colocou as tropas à disposição do ex-presidente para a consumação do golpe de Estado. O almirante ficou em silêncio diante da Polícia Federal.

Todos os indiciados

A PF confirmou indiciamento de 37 pessoas, todas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa:

  1. AILTON GONÇALVES MORAES BARROS
  2. ALEXANDRE CASTILHO BITENCOURT DA SILVA
  3. ALEXANDRE RODRIGUES RAMAGEM
  4. ALMIR GARNIER SANTOS
  5. AMAURI FERES SAAD
  6. ANDERSON GUSTAVO TORRES
  7. ANDERSON LIMA DE MOURA
  8. ANGELO MARTINS DENICOLI
  9. AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
  10. BERNARDO ROMAO CORREA NETTO
  11. CARLOS CESAR MORETZSOHN ROCHA
  12. CARLOS GIOVANI DELEVATI PASINI
  13. CLEVERSON NEY MAGALHÃES
  14. ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA
  15. FABRÍCIO MOREIRA DE BASTOS
  16. FILIPE GARCIA MARTINS
  17. FERNANDO CERIMEDO
  18. GIANCARLO GOMES RODRIGUES
  19. GUILHERME MARQUES DE ALMEIDA
  20. HÉLIO FERREIRA LIMA
  21. JAIR MESSIAS BOLSONARO
  22. JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA
  23. LAERCIO VERGILIO
  24. MARCELO BORMEVET
  25. MARCELO COSTA CÂMARA
  26. MARIO FERNANDES
  27. MAURO CESAR BARBOSA CID
  28. NILTON DINIZ RODRIGUES
  29. PAULO RENATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO FILHO
  30. PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
  31. RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA
  32. RONALD FERREIRA DE ARAUJO JUNIOR
  33. SERGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS
  34. TÉRCIO ARNAUD TOMAZ
  35. VALDEMAR COSTA NETO
  36. WALTER SOUZA BRAGA NETTO
  37. WLADIMIR MATOS SOARES

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Paraíba

Congresso reúne ex-primeira-ministra do Reino Unido, Aguinaldo Ribeiro e autoridades em São Paulo

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da Maioria no Congresso Nacional, participou nesta quinta-feira (21) de um diálogo com a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, em São Paulo, durante o 28º Congresso da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge).

Theresa May apresentou o modelo do NHS (National Health Service), o sistema público de saúde britânico, como exemplo de integração entre os setores público e privado, alinhado ao tema central do congresso: “Protagonismo na Saúde: Integração Público-Privado”.

Durante o evento, Aguinaldo teve a oportunidade de conversar de forma reservada com Theresa May. Ele comentou sobre a relevância desse debate para desenvolvimento de políticas de saúde no Brasil.

“Dialogar com essa grande liderança, respeitada internacionalmente, como é a ex-primeira ministra, e com as grandes autoridades brasileiras presentes neste congresso é fundamental para aprimorar nossas políticas públicas. A troca de experiências com modelos consolidados é essencial para implementarmos soluções que garantam resultados concretos e sustentáveis, melhorando a qualidade e o acesso à saúde no Brasil”, afirmou.

Além do deputado e da ex-premiê, o evento contou com a presença de outras autoridades, entre eles a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, e os ministros Gilmar Mendes e José Antonio Dias Toffoli.

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