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Paraibano, de João Pessoa, Netinho conquista bronze no Taekwondo nas Olímpiadas de Paris

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Protagonista da terceira medalha olímpica do Brasil no taekwondo na história dos Jogos Olímpicos, Edival Pontes, o Netinho, nasceu em João Pessoa, Capital da Paraíba, mas parte do bronze ostentado no pescoço depois da vitória por 2 x 1 contra o espanhol Javier Pérez Polo, na categoria até 68kg em Paris-2024, tem link com Brasília e emocionou um dos anfitriões do atleta quando ele veio morar no Distrito Federal em busca de melhores condições de treino.

Netinho treinou em Brasília com mestre Washington. Em 2012, Loidmar conheceu o professor no Rio e manifestou o desejo de que o filho treinasse na Equipa AWA no DF. “Eu aceitei, mas ele morava em João Pessoa”, conta Washington. Painho não mediu esforços. Topou mandá-lo para Brasília. Foi acolhido por um dos atletas, o Guilherme Dias, à época, titular da Seleção Brasileira. Ele ficava 30 dias aqui e voltara para João Pessoa (com o mestre Thomaz). Conseguimos colocá-lo na Seleção júnior e começou a carreira internacional”, diz o técnico da Equipe AWA, em entrevista ao Correio.

Origem

Aos sete anos, Netinho vestiu pela primeira vez o dobok, como é chamado o traje de gala na modalidade. Aconteceu por meio de um convite feito por um amigo do pai, Loidmar Pontes. Começava a surgir numa joia no taekwondo. Aos 10, era faixa preta. Em decorrência da falta de estrutura para treinar, o paraibano trocou João Pessoa por Brasília antes de se estabelecer na cidade paulista de Rio Claro. Com 17, em 2014, se tornou campeão dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanjing, na China. No mesmo ano, em Taipei, no Taiwan, festejou o ouro no Campeonato Mundial Júnior.

Uma sequência de grandes resultados, como o ouro Pan da modalidade em Spokane, nos EUA, em 2018, e o título dos Jogos Mundiais Militares em Wuhan, na China, em 2019, alçaram Edival à disputa da primeira Olimpíada. No entanto, ele lidou com um difícil percalço na caminhada: a morte do pai. Vítima de complicações causadas por uma doença no fígado, Loidmar não resistiu. Morreu em novembro de 2020. Em luto, Netinho viajou para os Jogos de Tóquio-2020, mas não brigou por medalha. Naquele ciclo, havia sido ouro no Pan de Lima-2019. Em tese, tinha chance de pódio no Japão.

Netinho confirma que o pai era um dos grandes incentivadores. Loidmar o encorajou a não desistir do taekwondo em duas oportunidades. “Para mim, você é um campeão, mas, a partir do momento em que desistir, você não passa a ser um perdedor”, era a mensagem usada pelo mentor. Por isso, Edival continuou a caminhada em busca do pódio olímpico a fim de homenagear o pai a quem tanto ama. Em 2022, se garantiu como vice-campeão mundial de taekwondo, porém viu as chances de classificação para os Jogos de Paris-2024 serem ameaçadas com uma suspensão por doping, no fim de 2023. Voltou em tempo, conquistou a vaga para a edição na França e viveu final feliz.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Correio Braziliense.

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Paraíba já recebeu 60 doações pelo Computadores para Inclusão até agosto

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Redação do Portal da Capital

Desde janeiro de 2023, foram doados 60 equipamentos e computadores recondicionados a alunos da Paraíba. As doações ocorreram por meio do Computadores para Inclusão, programa do Governo Federal. Executada pelo Ministério das Comunicações (MCom), a iniciativa tem como objetivo apoiar e viabilizar ações de promoção da inclusão digital para jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.

As máquinas e equipamentos são recebidos por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) — espaços físicos adaptados para dar novas condições de uso a equipamentos eletroeletrônicos e que oferecem cursos e oficinas, além do descarte ambientalmente adequado de resíduos. Na Paraíba, os equipamentos recondicionados foram entregues em cinco Pontos de Inclusão Digital (PIDs) de quatro municípios.

“Quando o governo começou, os Centros estavam presentes em pouco mais de 15 estados. Hoje, nós vamos fechar este ano com os CRCs presentes em todos os estados do Brasil”, adiantou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, em sua participação no programa de rádio “Bom dia, Ministro”, nesta quarta-feira, 4 de setembro.

De acordo com o ministro, o programa está sendo fortalecido em todos os estados e, atualmente, conta com a plena atenção do Governo Federal, para que seja possível, nesses Centros, fazer toda a operação correta de descarte dos resíduos eletroeletrônicos, “e a gente volte com esses equipamentos para atender em pontos de inclusão, fazendo esse papel de inclusão social neste país”.

NACIONAL — Vinte e quatro unidades da Federação receberam doações pelo Computadores para Inclusão de janeiro de 2023 a agosto de 2024. O total chega a 13.552 equipamentos e computadores doados. Somente em 2023, foram 7.732. Neste ano, até agosto, 5.790. Os três estados que lideram o número de doações são Maranhão (2.692), Pará (2.011) e Minas Gerais (1.664). Apenas Acre, Roraima e Santa Catarina ainda não receberam doações neste intervalo.

BENEFICIADOS — Em geral, os beneficiários são pessoas qualificadas nos CRCs. Em sua maioria, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, que podem ter as vidas transformadas pela educação e profissionalização no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Em paralelo ao processo de recondicionamento das máquinas, são desenvolvidos cursos na área de TIC, práticas criativas com aprendizado multidisciplinar, novas metodologias de ensino e recursos pedagógicos lúdicos.

GRUPOS TRADICIONAIS — A Política Nacional de Desfazimento e Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos — instituída pela Lei 14.479/2022, que também dispõe sobre o Computadores para Inclusão — tem como beneficiária toda a população e, em particular, povos, grupos e comunidades tradicionais. O destino final dos equipamentos são os PIDs, distribuídos em 899 municípios brasileiros.

É nestes espaços onde o impacto social do trabalho realizado pelos CRCs é percebido: nos pontos de inclusão são realizadas capacitações técnicas, inclusive para o mercado de trabalho, com foco na complementação educacional e cultural.

O trabalho dos CRCs ainda impacta o meio ambiente: as 23 unidades em atividade no país já deram a destinação adequada a mais de 844 mil equipamentos eletroeletrônicos, ultrapassando 3 mil toneladas de resíduos descartados de forma correta e consciente.

INVESTIMENTO — O Computadores para Inclusão já doou 44,5 mil equipamentos para 3,1 mil pontos de inclusão digital. Mais de 200 cursos foram oferecidos, capacitando mais de 41,6 mil alunos para a era digital. No ano passado, a iniciativa registrou um aumento de 73,6% no total de doações em comparação a 2022.

NOVOS PIDs — Nos primeiros seis meses de 2024, foram criados 600 novos PIDs. O projeto concluiu neste período a doação de 5,6 mil equipamentos para áreas remotas, rurais e escolas públicas do Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O MCom já investiu mais de R$ 44,5 milhões no programa.

QUALIFICAÇÃO — Quanto aos processos de formação, foram ofertados 169 cursos, resultando na formação de mais de 39,1 mil alunos. Além disso, os CRCs já deram a destinação adequada a mais de 844 mil equipamentos eletroeletrônicos, ultrapassando três mil toneladas de resíduos descartados de forma correta.

COMO SOLICITAR — Para se inscrever no programa, basta procurar um CRC nos locais indicados e solicitar a vaga. Já para pedir a doação de equipamentos e a criação de telecentros PID, é necessário acessar a página do serviço com uma conta gov.br e encaminhar a solicitação.

DESFAZIMENTOS — Os insumos para os CRCs vêm de órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. São microcomputadores de mesa, monitores de vídeo, impressoras e demais equipamentos de informática, eletroeletrônicos, peças-parte ou componentes, classificados como “ociosos, recuperáveis, antieconômicos ou irrecuperáveis, disponíveis para reaproveitamento”.

PARCERIA — A Caixa Econômica Federal, por exemplo, já doou 12.113 equipamentos ao Computadores para Inclusão. As máquinas, provenientes da modernização do parque tecnológico do banco, são recondicionadas e destinadas para uso prioritário em escolas públicas e em pontos de inclusão digital. A parceria entre Caixa e MCom foi firmada em dezembro de 2023, após a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica. O banco público dispõe de cerca de 23 mil computadores que podem ser aproveitados para esse e outros acordos.

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Agir João Pessoa surpreende com ascensão de Alyne Moreira em campanha para vereadora

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Redação do Portal da Capital

O partido Agir de João Pessoa, ao decidir não incluir nenhum vereador de mandato em sua nominata, apostou em uma estratégia ousada para as eleições deste ano. No início da campanha, nomes como Luís da Padaria e Nildo Andrade, já conhecidos e testados nas urnas, eram apontados como favoritos. No entanto, uma candidata que inicialmente era considerada apenas uma aposta tem ganhado destaque: Alyne Moreira, ex-diretora da Maternidade Cândida Vargas e esposa do presidente estadual do Agir Paraíba, Flávio Moreira.

Alyne, que começou a campanha sem a projeção dos “favoritos”, tem se destacado e atraído multidões em suas caminhadas e eventos. Seu carisma, simplicidade e disposição em ajudar, somados à sua história de militância ao lado do marido e às centenas de pessoas que atendeu durante sua gestão na maternidade, têm a tornado uma das principais candidatas ao pleito de 6 de outubro.

Com o diferencial de ser uma mãe de autista e uma defensora dos cuidados da saúde da mulher, Alyne tem conquistado um eleitorado que busca renovação e qualidade na Câmara Municipal. Seu desempenho na campanha tem preocupado adversários tradicionais, incluindo vereadores de mandato que agora veem suas bases sendo disputadas pela nova concorrente.

A força de sua campanha também é impulsionada pelo apoio de uma equipe liderada por Flávio Moreira. Alyne não é uma novata na política — ela tem um histórico de serviços prestados que, até agora, se mantinham nos bastidores, mas que agora ganham evidência em sua própria trajetória.

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Carlão intensifica diálogo com a população em projeto de reeleição na Capital

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Redação do Portal da Capital

O vereador de João Pessoa, Carlão Pelo Bem (PL), reforçou importância de diálogo com a população no projeto de reeleição no pleito deste ano durante compromisso de campanha realizado neste domingo (09/09).

Na oportunidade, o parlamentar ressaltou sua atuação na Câmara Municipal e a forma de promover a política na cidade sem que haja a necessidade de alinhar-se com grupos e ideologias que não fazem parte do mandato.

“Se vocês estão aqui comigo hoje sem um real, sem compromisso de emprego, sem nada, é porque a gente tem algo muito em comum, e esse comum é a nossa cidade. Esse comum é fazer o bem pelos nossos filhos, esse comum é fazer que a família cresça. E a gente vai ganhar essa eleição novamente. E a gente vai ganhar porque vocês estão comigo e eu estou com vocês, e porque nós estamos com Deus. Eu rejeitei as malas de dinheiro, eu rejeitei os montes de emprego, eu rejeitei as vantagens de estar na Prefeitura, eu rejeitei de ser amigo de deputados que não me interessam. Eu quero ser amigo de vocês, amigo de João Pessoa, amigo das nossas famílias”, detalhou.

Sobre

Cristão, conservador e advogado, Carlão é militante de direita e defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele concorre à reeleição em outubro.

No primeiro mandato, enquanto suplente, apresentou projetos voltados ao fortalecimento das obras de caridade; à proteção da criança e do adolescente; e ao combate às drogas por meio das artes marciais.

Carlão também tem destacado esforços na Câmara por mais investimentos nos esportes de luta, além de estimular os cristãos a refletirem sobre as políticas públicas, ações e programas desenvolvidos pelo Estado.

Confira:

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