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PGR denuncia ex-primeira-dama da Paraíba por participação no 8 de janeiro

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Monique Cardoso Bório por participação nos atos criminosos e golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Pâmela Bório foi casada com o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT).

De acordo com esta matéria publicada pela CNN Brasil, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que assina a denúncia, afirma haver “provas suficientes” da participação de Pâmela Bório “nos atos violentos”. Justamente por isso, rejeitou a possibilidade de a PGR firmar um acordo para não processá-la.

A defesa da ex-primeira-dama demonstrou o desejo de fechar um acordo de não persecução penal, admitir crimes e, em troca, não ser processada. Gonet diz “ser inviável” o acordo “dada sua configuração como executora material dos atos antidemocráticos”.

A denúncia atribui à ex-primeira-dama da Paraíba os crimes de:

  • golpe de Estado;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • associação criminosa armada;
  • dano qualificado pela violência e grave ameaça;
  • deterioração de patrimônio tombado

“A denunciada permaneceu unida subjetivamente aos integrantes do grupo e participou da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal e quebrou vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens que ali estavam, causando a totalidade dos danos descritos pelo relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, narra Gonet na denúncia.

O procurador-geral afirma que Pâmela Bório “participou de atos de estrago e destruição” de bens tombados, como peças urbanísticas e de estruturas arquitetônicas. Gonet pede ao STF o bloqueio de até R$ 26,6 milhões em bens da ex-primeira-dama para garantir a recuperação dos danos causados aos edifícios-sedes dos Poderes.

O valor leva em conta os danos apurados no Senado, R$ 3,5 milhões; na Câmara, R$ 2,7 milhões; no Planalto, R$ 9 milhões apenas em obras de arte; e no STF, R$ 11,4 milhões.

“A necessidade de custear a reforma dos prédios danificados, cuja estimativa está na casa dos milhões de reais, justifica o sequestro e a indisponibilidade cautelar dos bens, direitos e valores da denunciada incida, pelo menos, até o valor dos danos verificados até o momento”, justifica Gonet.

O que diz Pâmela Bório

Em depoimento à Polícia Federal em março de 2023, Pâmela Bório informou que trabalha como jornalista, que foi eleita como suplente de deputado federal pela segunda vez e que estava em Brasília em férias.

A ex-primeira-dama da Paraíba afirmou que jamais se envolveria em atos de vandalismo e que, como jornalista, sempre criticou quem causa qualquer dano ao patrimônio público e que jamais compactuaria com vandalismo ou condutas afins.

Pâmela Bório disse à PF que não chegou a adentrar em nenhuma área restrita ou proibida aos manifestantes e que não tinha conhecimento de que outros manifestantes haviam adentrado, tampouco viu qualquer invasão, depredação ou dano ao patrimônio público.

Durante o depoimento, a defesa afirmou que Pâmela Bório tem “diagnóstico de transtorno do espectro de autismo, o que por vezes pode afetar sua percepção de tempo, espaço e compreensão da realidade”.

O advogado Hélio Júnior, que atua na defesa da ex-primeira-dama, afirmou que, apesar de Pâmela Bório ser uma ativista dos valores da direita, estava em férias e aproveitou que estava em Brasília para cobrir o evento. A defesa diz que Pâmela não estava acompanhada de seu filho, menor de idade, durante os atos.

“Ela estava ali como profissional e por isso o seu filho não estava com ela, ele estava com os tios passeando em um shopping de Brasília. Estamos muito tranquilos pois ela não invadiu nenhum prédio público, sequer incentivou ou viu alguma invasão ou quebradeira”, diz.

“Ela estava apenas na área externa fazendo cobertura jornalística e dando opinião como jornalista de opinião política que tem sido há anos. Lá continuaram de férias por mais duas semanas. Isso é decurso de denúncia impetrada pelo PSOL acusando-a de mentiras”, conclui o advogado.

 

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Paraíba

Confira a programação do ‘Maior São João do Mundo’ nesta reta final dos festejos juninos em Campina

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Redação do Portal da Capital

O ‘Maior São João do Mundo’, realizado no Município de Campina Grande, na Paraíba, celebra os 160 anos da cidade e entra na reta final da edição 2024.

Neste ano, o destaque maior é a ampliação do Parque do Povo que passou a ter quase 40 mil metros quadrados e foi interligado ao Parque Evaldo Cruz, o Açude Novo.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, os festejos juninos de 2023 geraram uma movimentação econômica de cerca de R$ 500 milhões. A expectativa é que este ano a movimentação econômica aumente cerca de 20%.

Confira a programação:

26 de junho (quarta-feira)
Zezé Di Camargo e Luciano
Belo
Forró Real

27 de junho (quinta-feira)
Menos é Mais
Mara Pavanelly
Bob Léo

28 de junho (sexta-feira)
Victor e Léo
Taty Girl
Jonas Esticado
Caninana

29 de junho (sábado)
Bruno e Marrone
Zé Cantor
Walkyria Santos
Amanda e Ruama

30 de junho (domingo)
Simone Mendes
Mari Fernandes
Japãozin
Manim Vaqueiro

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Paraíba

Funjope levará atrações para Polo Bairros a partir desta sexta-feira em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

O São João Multicultural de João Pessoa segue, a partir desta sexta-feira (28/06), com o Polo Bairros. A festa, realizada pela Prefeitura de João Pessoa, através de sua Fundação Cultural (Funjope), começa por quatro localidades: Cristo Redentor, Rangel, Distrito Mecânico e Cruz das Armas, sempre a partir das 19h.

“O nosso projeto de São João Multicultural tem continuidade, neste momento, com a realização das ações nos polos. Desde 2022, nós investimos em um projeto de São João que envolve diversos territórios da cidade de João Pessoa e diversos perfis de cultura, um processo realmente de democratização do São João”, avaliou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele acrescenta que a Fundação inicia com os polos neste dia 28 e prossegue as atividades dentro de um projeto forte de São João Multicultural. “É uma ação que valoriza a diversidade das culturas, a diversidade dos públicos também, beneficiando as pessoas que moram nos bairros, nas comunidades. Esse é o nosso projeto da Prefeitura de João Pessoa, do prefeito Cícero Lucena, um São João verdadeiramente acessível e democrático”, acrescentou.

Programação – Nesta sexta-feira (28), véspera de São Pedro, a Praça Bela Vista, no bairro do Cristo Redentor recebe João Lima e Ripa na Xulipa; no mesmo horário, na Praça da Amizade, bairro do Rangel, tem Sandra Belê e o Trio Tamborete de Forró; já no Distrito Mecânico, a programação será na Rua Zeneide de Souza Brito e conta com o JP Forrozado e Raifi Sousa; na comunidade Baleado, em Cruz das Armas, se apresentam Douglas Patrício e o Vaqueiro Milcemar.

No sábado (29), Dia de São Pedro, tem Alberto Bakana e Glaubinho Barão, na Avenida Santos Estanislau, no Bairro dos Novais; Forró da Live e Clarinha Dias, na Rua Inspetora Emília Mendonça Gomes, bairro Valentina; no Vieira Diniz, Rua Maria José Miranda do Amaral, se apresentam Matheus Gael e Maria Ercília, e Pedro Paz; já na Costa do Sol, Rua Sempre Viva, a festa conta com show da banda Tuareg’s e do trio pé de serra Preto no Branco.

As apresentações do domingo (30) acontecem na Rua Josery Serrano de Assis (Rua da Mata) no bairro Cristo Redentor, com Psycké e o trio pé de serra Swing Nordestino. A programação acontece ainda no bairro Funcionários I, na Praça Doutor Lauro Wanderlei, Loteamento Santo Antônio, com Antônio Marques, Ivo e Ivine, e Felipe Dominado.

Integração – O São João Multicultural de João Pessoa é uma ação integrada da Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, envolvendo várias secretarias como a Comunicação (Secom), Infraestrutura (Seinfra), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Saúde (SMS), Meio Ambiente (Semam), Segurança Pública Municipal (Semusb) com a Guarda Municipal, Mobilidade Urbana (Semob), Limpeza Urbana (Emlur), Polícia Militar, Samu, Corpo de Bombeiros.

 

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Negócios

Cidades do sertão paraibano lideram aquisição de energia solar com o FNE Sol do Banco do Nordeste

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Redação do Portal da Capital

A mudança da matriz energética de empreendimentos comerciais e residenciais tem destacado as cidades do sertão paraibano entre as que mais realizam operações com o Banco do Nordeste para essa finalidade. Por meio da linha FNE Sol, empresários e clientes das cidades de Cajazeiras, Itaporanga, Monteiro, Pombal, Patos, Catolé do Rocha e Sousa lideram a aquisição de sistemas de minigeração de energia própria com adoção de painéis fotovoltaicos.

Além das cidades sertanejas citadas, a capital João Pessoa também integra a base das informações, em volume de contratações, com essa modalidade de acesso a crédito. As oito cidades somam mais de R$ 4,7 milhões em recursos aplicados para implantação de sistemas de minigeração de energia. Os dados do Banco do Nordeste são referentes ao período de janeiro à primeira quinzena junho de 2024.

No Centro de Cajazeiras, a empresária Elizete Bezerra possui uma lanchonete e confeitaria, em espaço que divide com uma residência. Ao avaliar o custo-benefício do investimento, a cliente decidiu implantar um sistema de painéis solares para atender duas unidades residenciais. A conta de energia que somava R$ 613,74 reduziu para R$ 140, após a implantação, em janeiro de 2024. “O investimento beneficiou duas residências e a minha atividade de confeitaria. Como tem o prazo estendido para pagamento, eu pretendo investir em alguns materiais e equipamentos para melhorar as vendas”, destaca a cliente Elizete.

Até o fim do ano, o Banco do Nordeste disponibilizará pelo menos R$ 10 milhões para implantação de sistemas de minigeração de energia, em toda a Paraíba. A análise dos projetos para empresas e pessoas físicas de áreas urbanas e rurais leva em consideração a média de consumo de energia do estabelecimento, de forma que a parcela do financiamento seja equivalente à conta paga pelo proprietário.

Na jurisdição de Cajazeiras, que exemplifica o sertão paraibano onde todos os municípios registram alta incidência solar que favorece o financiamento, a gerente da agência Kamilla Nouri destaca as condições oferecidas pelo FNE Sol. “O financiamento é vantajoso, pois gera economia e permite o planejamento e execução de novos investimentos. Além disso, temos um trabalho de apresentar nossa formatação de crédito às empresas que trabalham com elaboração desses projetos, de forma que evidencia o custo-benefício para os parceiros e os clientes”, explica.

A linha de crédito FNE Sol atende a empresas, produtores rurais e pessoas físicas, que podem financiar todos os componentes dos sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas (PCH), bem como sua instalação. A depender do porte da empresa e do projeto a ser financiado, os prazos de carência podem chegar a até seis meses e o tempo para quitação das parcelas pode chegar a até 12 anos.

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